GABRIEL FRÓES -
Em comunicado enviado por e-mail para esta TRIBUNA DA IMPRENSA SINDICAL - em nome do associado Daniel Mazola - e demais jornalistas e produtores de conteúdo, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro revela profunda crise e pede ajuda para “manter a sobrevivência da casa”.
A questão do custeio sindical é o grande pesadelo de todas as entidades sindicais do Brasil desde que passou a vigorar a nefasta "reforma" trabalhista. Será realmente que desta vez o capital conseguirá sepultar a luta dos trabalhadores, quem viver verá! Segue o Informe:
NOSSO SINDICATO PRECISA DE SOCORRO.
MAIS DO QUE NUNCA,
PRECISA DE VOCÊ!
A maior crise da história do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. É assim que a entidade explica aos jornalistas o que está acontecendo. Em comunicado enviado para a imprensa, o sindicato informa que é imprescindível organizar movimento que busque ajudar a organização. As informações apontam para problemas que datam de 2016.
A situação revelada pelo sindicato está tão complicada que a entidade tem que resolver questões de atraso de salários, encargos trabalhistas, condomínio, assessoria jurídica etc. A entidade ressalta que o quadro pode resultar em fechamento da organização. “Seguramente não existe alternativa que se vislumbre sem o forte envolvimento da categoria”.
Em 2016, quando a nova diretoria assumiu o posto, o sindicato apresentava situação ruim: “a entidade estava totalmente quebrada”. “Além do caixa zerado, dívidas vultosas junto ao INSS e em decorrência de ação trabalhista proposta por ex-funcionário do Sindicato dificultavam qualquer ação saneadora”. Com o apoio dos diretores e entidades coirmãs, a entidade seguiu fazendo ajustes, racionalização de recursos e diminuição da máquina administrativa.
As medidas inverteram o déficit de R$ 408 mil em dezembro de 2016 para uma situação de superávit de R$ 121 mil em dezembro de 2017. Ainda que a notícia fosse boa, a reforma trabalhista, que passou a valer em novembro de 2017, impactou o caixa do sindicato, já que ficou decretado o fim da contribuição sindical obrigatória. “A entidade, como muitas outras, não contava com a ‘gordura’ necessária para se adequar aos novos tempos”, revela.
Somado à mudança, a entidade usa como fator de contribuição para a piora do cenário o não fechamento das Convenções Coletivas de Trabalho em 2018. “O superávit alcançado com muito esforço no final de 2017 virou fumaça e a situação financeira do Sindicato voltou a se agravar”.
O Sindicato informa que, diante de toda a situação, não há outra forma de evitar o fechamento senão contar com a ajuda dos jornalistas. “Sem a ajuda de todos não conseguiremos manter a entidade aberta e funcionando plenamente. Por isso, ressaltamos a necessidade da sindicalização e da regularização de quem está com mensalidades atrasadas”.
Para se sindicalizar, pagar mensalidades atrasadas ou ajudar financeiramente o sindicato, o interessado deve acessar este link.