Via FENEPOSPETRO -
A
longa luta dos trabalhadores Frentistas do SINPOSPETRO-BH para concretizar o Acordo Coletivo de
Trabalho 2017 chegou às raiais dos tribunais. No último dia 9 de maio, foi
realizada Audiência de Mediação e Conciliação, no Tribunal Regional do
Trabalho (TRT-MG), através do juiz Antônio Gomes de Vasconcelos,
acompanhado por Maisa Gonçalves Ribeiro, do Ministério Público do Trabalho
(MPT).
Os
patrões continuam com a mesma posição inflexível, tratorando
qualquer iniciativa que busque o diálogo para a manutenção de direitos já
estabelecidos em acordos coletivos anteriores. A representação patronal insiste
em cortar direitos dos trabalhadores, a começar pelo facão sobre os dois
domingos de descanso dos trabalhadores. O patronato afirma que estão dispostos
a manter cláusulas exclusivamente para garantia da cesta básica, quebra
de caixa, seguro de vida e jornada de 12 x 36, além do reajuste dos salários
apenas pelo INPC de 1,83%, acumulado de um ano registrado em novembro de 2017.
Segundo o presidente do SINPOSPETRO-BH, Possidônio de Oliveira, "o juíz definiu que dará continuidade da audiência, na busca de uma conciliação
que os patrões demonstram não querer, pois sequer comparecem as audiências. No
TRT, empresários foram representados por assessoria, sem poderes para entabular qualquer
negociação".
O
SINPOSPETRO-BH desenvolve processo de mobilização dos trabalhadores, para que a
categoria defenda seus direitos através da deflagração de uma greve e ingresso
com ação de dissídio coletivo de trabalho.
"Orientamos
todos os trabalhadores para se prepararem para nosso movimento de unidade, em
que mostraremos nossa disposição de luta, para que a categoria e a própria
instância judicial sejamos respeitados", enfatizou o presidente da entidade, Possidônio de Oliveira. (informações do SINPOSPETRO-BH)
* Daniel Mazola, assessoria de imprensa FENEPOSPETRO



