REDAÇÃO -
A “facilitação” para o abastecimento de gasolina em até 6 vezes no cartão de crédito, caro leitor, desnuda a tragédia que o governo Michel Temer está sendo para os brasileiros. Mas isto não significa, em hipótese alguma, que já chegamos ao fundo do poço. O buraco do golpe é muito mais embaixo.
A greve dos caminhoneiros prevista para esta segunda-feira (21), contra o aumento do diesel, é um capítulo à parte da qual já tratamos aquie ainda voltaremos a falar nas próximas horas.
Dito isto, nunca antes na história deste país se parcelou o combustível no cartão de crédito. Tal ineditismo pode dar a dimensão exata – ou quase – do tamanho da crise criada pelo golpe de Michel Temer responsável por 27,7 milhões desempregados (dados do IBGE).
Mas o pior ainda está por vir, segundo os profetas de plantão. Além do parcelamento do combustível, os brasileiros também já começaram a parcelar a compra de alimentos da cesta básica. O diabo é que a taxa de juros, para quem atrasar o pagamento, fechou em 334,6% ao ano no mês de dezembro de 2017. Um verdadeiro assalto, portanto, que beneficia somente os bancos privados.
Moral da história: Michel Temer governa para os bancos e somente para os bancos. (via blog do Esmael)
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Campanha em que Temer exalta o governo (sic) terá verba desviada da saúde
Temer, na campanha com dinheiro da saúde. |
Da coluna Lauro Jardim, em O Globo.
Sabe a campanha institucional de dois anos do governo Temer que começa hoje? Parte do seu orçamento foi conseguido com uma ajeitada em verbas publicitárias de outros ministérios.
A pasta que entrou com mais recursos foi o Ministério da Saúde.
Foram deslocados R$ 22 milhões originalmente destinados a campanhas de utilidade pública, como vacinação, febre amarela, doações de órgãos etc.
A verba deixou de ser utilidade pública para virar de utilidade política.