REDAÇÃO -
O ex-ator pornô Alexandre Frota agora quer atuar em outro ramo: a política. Para isso, filiou-se ao PEN, que, em breve, deve mudar de nome para Patriota.
De acordo com o Estadão, membros evangélicos do partido em São Paulo ficaram constrangidos com a entrada do artista.
Dizem que os filmes pornôs protagonizados por ele são aviltantes, mas o comando da sigla nem ligou. A aposta é de que Frota será um bom puxador de votos e facilitará a eleição do presidente Adilson Barroso, também para a Câmara. (Metro 1)
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Dono da Riachuelo “vende” sua candidatura para banqueiro preso na Lava Jato e para o filho de Crivella
Saiu na coluna de Lauro Jardim no Globo:
Flavio Rocha jantou ontem, na churrascaria Fogo de Chão, no Rio de Janeiro, com André Esteves e Marcelo Hodge Crivella, filho do prefeito carioca.
Segundo o dono da Riachuelo, conversaram sobre política. E André Esteves teria ficado “empolgadíssimo” com as ideias do “Brasil 200”, movimento que serve de vitrine para uma possível candidatura de Rocha.
Hoje, aliás, em um evento sobre segurança no Rio, Rocha não descartou uma possível candidatura à Presidência.
Após o evento, entrou em uma van acompanhado de Roberto Justus, membros do MBL e assessores. No caminho até o Santos Dumont, Justus ponderou que o movimento não devia aderir demais ao conservadorismo:
— Se não fica uma coisa TFP, pode acabar entrando no terreno da homofobia — disse Justus.
Flavio Rocha respondeu:
— Você tem razão e não é disso que se trata. Nós temos vários homossexuais do nosso lado. O ponto é que o Brasil está precisando de alguém que seja liberal na economia e conservador nos costumes. Precisamos atacar o gramscismo que está espalhado pelo país.
Esteves, fundador do Grupo BTG Pactual, passou três semanas em uma prisão do Rio de Janeiro, em 2015, como parte da Operação Lava-Jato. Na época, o Ministério Público alegou que ele tentou adulterar o testemunho de um ex-executivo da Petrobras.
O filho de Crivella foi impedido pelo STF de assumir a Casa Civil do governo do pai. A rede de ensino de computação gráfica e games que ele presidia entrou com pedido de falência depois de receber aportes milionário de investidores estrangeiros nos últimos anos.
Mas o problema é o “gramscismo”.