Por PEDRO AUGUSTO PINHO -
Quem trai quem? Tenho um grande amigo, inquestionável nacionalista, para quem o mameluco senhor de engenho Domingos Fernandes Calabar não pode ser aviltado como exemplo de traidor do Brasil. Não lhe faltam razões.
Não havia o Brasil, um estado livre e soberano, mas uma colônia, mudada, por razões estrangeiras, de colonizador e que observava a disputa de suas terras por potencias coloniais. Apoiar qualquer delas não seria defender um país livre; portanto Calabar não agiria como Mathias de Albuquerque, defensor e membro do estamento oficial do colonizador lusitano. Mas também não precisava, como o potiguar Felipe Camarão, tomar partido do colonizador mais antigo que, por quase um século, só fizera explorar as riquezas naturais do Brasil.
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* Via e-mail/Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado