Por ANDRÉ MOREAU -
A falta de espaço nos meios de comunicação conservadores para tratar de assuntos sobre avanços sociais que privilegiem o que é nacional: a nossa cultura; política; ciência e; tecnologia, destacando o trabalho de brasileiros, visa facilitar a demonização de tudo que é nacional e banalizar a defesa da nossa soberania com o desmonte, da Petrobrás; do pré-sal; do Programa Nuclear Brasileiro; da Eletrobrás; da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e da superavitária Previdência Social.
O massacre agora sob o manto de programas envolvendo, homossexuais, negros, pessoas ligadas ao candomblé, fora do horário nobre, tratando como diversionismo a ação de seitas com fachadas da Igreja, vem servindo para despertar até mesmo incautos que foram torpedeados pelos noticiários do mercado, carregados de ódio, escoados desde 2013 por agências ligadas a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), juntamente com editores das Organizações Globo, Band, Sbt, Record, objetivando banalizar a promoção do impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, sem mérito e a diminuição de direitos.
Por que tal diversionismo passou a ter espaço só agora e em horário impróprio, justamente quando os EUA transferem a Embaixada de Israel para Jerusalém? Para insuflar a “guerra final” na América Latina, a partir da periferia?
Cumpre destacar que o fundamento da “Torah”, “olho por olho, dente por dente”, também é usado por essas seitas do norte.
Mães de Santo de Barracões do Candomblé vem sendo expulsas das favelas, por chefes do tráfico de drogas disciplinados pelo louvor das seitas.
Por que os agentes de segurança pública não tratam as pessoas ligadas ao Candomblé com o mesmo respeito que tratam os pastores das citadas seitas?
Vídeo emocionante: se condenarem o Lula, a culpa é nossa!
Por que a omissão do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o processo que propõe a anulação do impeachment, já que não há mérito? Seria para justificar a implantação do semi-presidencialismo, em meio aos exercícios de guerra promovidos por agentes de segurança pública e as guerras do tráfico na periferia, enquanto direitos são diminuídos, como solução ao presidencialismo “impregnado de corrupção” que querem novamente anular, sem o voto do povo?
A inveja dos que sonham com a popularidade do ex-Presidente Lula e não têm porque além de nunca terem feito nada de concreto pelos mais pobres, optaram por funcionar como instrumentos (agentes) que se movem segundo ordens de pastores das seitas com fachadas de Igreja, obedientes aos senhores da guerra da “Torah” que se pautam pela disputa de poder cada vez mais comum entre os vira latas brasileiros que se tornam “doutores” e vem tentando a qualquer custo conter as possibilidades de modernizar a democracia.
Jovens que apesar de terem estudado em boas escolas, de terem feito concursos públicos e se tornado procuradores do Ministério Público Federal, operam transigindo as esferas dos três poderes, por orientações que tratam como se fossem divinas.
Juízes pertencentes ao mesmo seguimento social que parecem não se importar com o uso das religiões e da mesma forma, concordam com a transformação da profissão em uma espécie de cenário, onde super-heróis realizam seus desejos de poder, para atender aos senhores da guerra, como se estivessem em um palco onde as leis podem ser usadas como armas de guerra, contra adversários políticos.
E por último aqueles que seguiram carreira até atingirem as mais altas cortes ou o Poder Legislativo, pregando que serviriam ao direito de todos com imparcialidade e respeito à maioria, aos mais pobres, mas que na prática não passam de sujeitos patrocinados por oligarcas, donos de bancos, empresários do agro negócio, das seitas que desceram do norte e por aqueles que se consideram donos das concessionárias de comunicação de massas que atendem com obediência ao plano da América, para os norte-americanos.
Em todos os casos a orientação é a mesma: pensar em interesses próprios e agir com obediência aos interesses do Deus mercado, para se manterem no Poder Judiciário, Legislativo ou Executivo, assegurando maiores ganhos, até mesmo quando afobados, tornam públicas posições como, por exemplo, “o golpe (2016) é página virada”, dando as costas de vez ao que deveriam preservar e a quem deveriam servir: a Constituição e ao povo.
A imagem de que “(...) o ódio é o extremo oposto da paixão”, pensada a partir de longas observações e estudos, sobre anomalias decorrentes de variações dos sentimentos, deveria se constituir em compromisso regulado por Lei, para que os operadores do direito e da política, nos tribunais brasileiros, Câmaras, Assembleias Legislativas e Congresso Nacional, pensassem e agissem pautados pela Constituição. A medida ajudaria a esclarecer decisões na alta corte, além é claro, de dirimir conflitos entre aqueles políticos que resistem a inadiável modernização da democracia brasileira e ao clamor popular por participação direta e por justiça.
Por isso todos nós devemos ir ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, no próximo dia 24/1, defender a democracia brasileira e mostrar aos Desembargadores que boa parte da população se mantém lúcida, atenta às manobras de setores do Judiciário que vem rasgando a Constituição e usando as leis como arma de guerra para perseguir adversários políticos.
O povo não vai admitir eleições em 2018, sem a participação do ex-presidente Lula, apesar dos noticiários de ódio que envenenam telespectadores incautos, tratando a política como coisa menor ou espaço de corrupção.
* Via e-mail/André Moreau, é Professor, Jornalista, Cineasta, Coordenador-Geral da Pastoral de Inclusão dos "D" Eficientes nas Artes (Pastoral IDEA), Diretor do IDEA, Programa de TV transmitido pela Unitevê - Canal Universitário de Niterói e Coordenador da Chapa Villa-Lobos - ABI - Associação Brasileira de imprensa, arbitrariamente impedida de concorrer à direção nas eleições de 2016/2019.