27.8.17

1- TROPAS FEDERAIS NÃO CUMPREM META DE ‘GOLPEAR CRIME ORGANIZADO’ APÓS 1 MÊS; 2- GOVERNO CONTRATA EM 6 MESES MAIS SERVIDORES DO QUE ESTIMA DESLIGAR COM PDV; 3- DESAPROVAÇÃO A MORO SOBE E ATINGE PONTO MAIS ALTO NA SÉRIE HISTÓRICA

REDAÇÃO -


A atuação das tropas federais no Rio de Janeiro completa um mês nesta segunda (28) com três mortes, vazamento de informações sigilosas e sem cumprir um de seus principais objetivos: a apreensão de armamento pesado.

Cerca de 10 mil homens de Forças Armadas, Força Nacional e Polícia Rodoviária atuam no Rio na esteira da escalada da violência e da crise financeira. Na chegada das tropas, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que a meta era “golpear o crime organizado” e, principalmente, reduzir o poder de fogo.

Nenhum fuzil foi apreendido, e informações sigilosas sobre as três operações em que as Forças Armadas foram empregadas vazaram. As 77 pessoas presas não estavam na liderança do tráfico de drogas.

As ações apreenderam 14,1 kg de cocaína, 314 kg de maconha e 1,5 kg de haxixe. Em comparação, ação da PM em julho na favela Pavão-Pavãozinho (zona sul), apreendeu uma tonelada de maconha.

A ideia de dar um “sufoco logístico e financeiro” no crime foi frustrada por vazamentos. Um soldado do exército chegou a ser preso por vazar uma operação. (…)
(via Folha)

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Governo contrata em 6 meses mais servidores do que estima desligar com PDV

Embora tenha anunciado a abertura de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) com expectativa de adesão de cerca de 5 mil servidores, o governo federal contratou 7.089 servidores a mais do que desligou entre o final de janeiro e o final de julho deste ano, segundo dados do Ministério do Planejamento, que não vê incoerência em relação ao ajuste fiscal do governo (leia mais abaixo).

De acordo com o Painel Estatístico de Pessoal (PEP), do Ministério do Planejamento, ao final de janeiro o governo contava com um total de 581.098 servidores. Ao final de julho, eram 588.187 – diferença, para mais, de 7.089.

Além da meta de corte com o PDV, o número de novos contratados também supera os 4.184 cargos comissionados que o governo diz ter cortado nos últimos meses, e que teriam gerado economia de R$ 202 milhões por ano. (via G1)

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Pesquisa Ipsos: desaprovação a Moro sobe e atinge ponto mais alto na série histórica

A nova pesquisa Ipsos mostra que a imagem de Sergio Moro trinca cada vez mais.

Apesar de ter seu desempenho aprovado por mais da metade da população (55%), a taxa de desaprovação subiu nove pontos porcentuais no último mês, de 28% para 37% – o ponto mais alto na série histórica do Ipsos, que teve início em agosto de 2015. (via DCM)