REDAÇÃO -
Preso solto por Gilmar Mendes tinha ameaçado de morte empresários envolvidos com a máfia de Barata.
A Procuradoria da República voltou a pedir a prisão do ex-presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro-RJ) Rogério Onofre de Oliveira (foto) na Operação Ponto Final – que investiga um esquema no setor dos transportes do Rio.
A PGR justificou o novo pedido ao juiz federal Marcelo Bretas, que cuida dos processos da Lava Jato no Rio, por "novos fatos", que segundo os procuradores "demandam a decretação de nova prisão", informa reportagem publicada no blog de Fausto Macedo.
Seriam eles, segundo a PGR, "ameaças de morte" de Rogério Onofre a outros investigados. O ex-presidente do Detro foi preso em 3 de julho. A defesa de outro investigado, Nuno Coelho, entregou aos investigadores uma mensagem e um áudio com as ameaças de Onofre. Segundo os advogados desses outros investigados, a liberdade de Rogério Onofre é um "risco".
Coelho disse que foi ameaçado pessoalmente pelo ex-presidente do Detro. “Que teria dito que ‘somente não o havia matado pois Nuno devia dinheiro a ele’, ‘sei aonde a sua família e do Guilherme moram’, ‘já investiguei vocês’; que Dayse não chegava a ser agressiva, mas apoiava seu marido; que também foi ameaçado pelo Rogério Onofre por telefone, via whatsapp”, relatou.
Guilherme Vialle, outro investigado, confirmou o depoimento de Nuno e pediu para não ficar detido no mesmo presídio onde estava Onofre, por temer por sua vida. (via 247)
***
Ataques não passarão:
Dia nacional de lutas em 14/9,marcado pelos metalúrgicos, ganha adesão de outras categorias
SINDICAL - O Dia Nacional de Lutas, Protestos e Greves contra as reformas do governo Temer – marcado para o dia 14/9 por iniciativa dos sindicatos de metalúrgicos do país – começa a ganhar a adesão de outras categorias. Nesta terça-feira (22), uma reunião em São Bernardo do Campo (SP) reuniu, além de metalúrgicos, metroviários, petroleiros, trabalhadores da construção civil, têxteis e da alimentação.
Os sindicatos presentes aprovaram a adesão ao calendário proposto pelos metalúrgicos, que inclui além do dia 14/9, uma plenária nacional dos trabalhadores do setor da indústria no dia 29/9. O dia 14 será um dia nacional de mobilizações, com protestos, greves e atos, contra as reformas do governo, seja a Reforma Trabalhista e a lei da terceirização, já sancionadas por Temer, como a Reforma da Previdência, que pode ser encaminhada para votação no próximo período.
Categorias como os metroviários, petroleiros e servidores federais já aprovaram o apoio a esta campanha e também planejam realizar mobilizações no dia 14. Os servidores públicos federais das Instituições Federais de Ensino (Ifes) do Andes-SN, por exemplo, já aprovaram um dia de paralisação nesta data. (via CSP)