12.6.17

1- LUTA POR DIRETAS AVANÇA E UNE MULTIDÕES DE PORTO ALEGRE A SALVADOR; 2- MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL VAI AO SUPREMO CONTRA ABSOLVIÇÃO DE TEMER NO TSE

REDAÇÃO -




Depois de grandes atos no Rio de Janeiro e em São Paulo, o movimento por eleições diretas ganhou outras capitais neste domingo. Em Salvador, uma multidão de mais de 50 mil pessoas tomou o Farol da Barra (foto), um dos mais belos cartões-postais da capital baiana no final da tarde, ao som se artistas como Daniela Mercury e Margareth Menezes.

Em Porto Alegre, o ato aconteceu no Parque da Redenção, também com grande participação de artistas. Lá puxaram o coro nomes como Bagre e Ernesto Fagundes, Hique Gomez, Antônio Villeroy, Negras em Canto, Bebeto Alves, Nani Medeiros e Raul Elwanger.

Presidente da 'Frente Suprapartidária pelas Diretas Já', o senador João Capiberibe (PSB), do Amapá, disse que os atos vão continuar em todo o País, até Temer ser cassado ou renunciar.

"A ideia é isso: juntar, unir, ampliar os movimentos sociais, as centrais sindicais, o movimento da sociedade civil, artistas, personalidades, políticos, governadores, senadores, deputados, vereadores e representantes da comunidade diante do povo. É uma grande corrente pelas Diretas". (via 247)

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MP ELEITORAL VAI AO SUPREMO CONTRA ABSOLVIÇÃO DE TEMER NO TSE

O Ministério Público Eleitoral (MPE) vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que com voto de minerva de Gilmar Mendes absolveu a chapa Dilma-Temer, o que garantiu um balão de oxigênio ao peemedebista.

O procurador-geral Eleitoral, Nicolao Dino, estuda os argumentos que apresentará ao Supremo. Ele tem um prazo de 15 dias para fazer isso, a partir da publicação do acórdão com a decisão do TSE, o que ainda não aconteceu.

Um dos argumentos será o da contradição de Gilmar. Ele garantiu (por ora) a permanência de Temer no poder, embora antes enxergasse "fortes indícios de irregularidades" nas contas da campanha antes de a presidente eleita Dilma Rousseff ser destituída pelo golpe parlamentar de 2016.