6.1.17

HOMEM É PRESO APÓS AMEAÇAR REPETIR CHACINA DE CAMPINAS; DORIA SONDOU JANAÍNA PASCHOAL SOBRE INSPEÇÃO DE BANHEIROS DO IBIRAPUERA; NAS REDES, TEMER TENTA CONSERTAR DEFINIÇÃO DE “ACIDENTE” PARA MASSACRE EM MANAUS

REDAÇÃO -

Em disputa com a ex-mulher pela guarda do filho de dez anos, o contabilista Rodrigo Nomura Guerreiro, 43, foi preso na quarta-feira (4) em Jaboticabal, interior de São Paulo, depois de ameaçar de morte, entre outras pessoas, duas juízas e uma promotora da cidade. Em rede social, ele escreveu que repetiria a tragédia de Campinas, na noite de ano-novo, quando um homem matou 11 pessoas, entre elas a ex-mulher e o próprio filho, e se matou. “Vou fazer o mesmo que o cara de Campinas fez. Vou matar todo mundo e me matar”, postou.

Como no caso de Sidnei Ramis de Araújo, o algoz de Campinas que disputava a guarda do filho com a ex-mulher, Guerreiro tenta obter na Justiça a custódia do filho, levado pela mãe para os Estados Unidos. Nas postagens, além de ameaçar a ex-mulher, ele cita os nomes de duas juízas e de uma promotora da Comarca local e fala em invadir o Fórum para matar o maior número de pessoas. “A guerra foi declarada em Jaboticabal. Pessoas vão morrer”, escreveu.

Guerreiro teve a ordem de prisão expedida pela Justiça. De acordo com o delegado Wanderley Santos, quando os policiais o detiveram em sua casa, no Jardim São Marcos, ele havia acabado de postar uma última ameaça. Em sua página no Facebook, as postagens recentes foram apagadas. O homem foi autuado pelos crimes de ameaça, difamação e coação no curso do processo. Guerreiro foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taiuva.

Nesta quinta-feira (5), a Justiça converteu sua prisão temporária em preventiva – sem prazo determinado. Conforme o delegado, Guerreiro é formado em Direito e já foi piloto de aviação, mas ultimamente trabalhava com o pai como contabilista. Ele já tinha várias passagens por situações de violência doméstica e responde a um processo criminal por suposta agressão a uma ex-namorada. Uma das juízas e a promotora citadas nas mensagens atuam nesse processo. “Ele foi enquadrado três vezes na Lei Maria da Penha e tinha dois registros de ameaças contra o namorado de sua ex-mulher, por isso vinha sendo monitorado pela Polícia Civil”, disse.

Ainda segundo o delegado, em razão das denúncias, em 2014 os policiais foram à sua casa em busca de armas, mas nada encontraram. “Desta vez, também vasculhamos a casa dele e não achamos armas, porém é evidente que há uma situação de risco.” Até a tarde desta quinta-feira, o suspeito não tinha constituído advogado para o novo processo. Um familiar que pediu para não ser identificado informou que há um ano Guerreiro tenta contato com o filho, levado pela mãe para os Estados Unidos, e é impedido de falar com ele. A ex-mulher e a criança passaram a viver em Boca Raton, na Flórida. (…)
(via UOL)

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Doria sondou Janaína Paschoal sobre inspeção de banheiros do Ibirapuera

De Janaína Paschoal sobre a inspeção de banheiros do Ibirapuera, em entrevista à Veja:

O prefeito João Doria (PSDB) já procurou a senhora?
Ele me ligou ontem à noite e foi muito engraçado. Ficou sabendo dessa história e pediu para passar fotos dos banheiros para ele. Eu o avisei que iria ao parque nesta manhã e já encaminhei as dos banheiros. O prefeito até falou brincando sobre fazer uma nomeação, eu agradeci, mas eu não gosto dessas formalidades e o meu trabalho será de cidadã para mostrar que os cargos não são tão essenciais assim, esse será um trabalho voluntário. O trabalho voluntário é muito desvalorizado por essa mentalidade esquerdista de que quem faz isso é ‘dondoca’.

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Nas redes sociais, Temer tenta consertar definição de “acidente” para massacre em Manaus