Via UGT -
A União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com a Força Sindical, Nova Central e CGTB realizaram, na manhã dessa quarta (11), um grande ato em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, em São Paulo, para exigir medidas eficazes de redução dos juros do País. A ação aconteceu durante a primeira reunião de 2017 do COPOM (Comitê de Política Monetária).
A manifestação contou com a participação de representantes de movimentos sociais como União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), União dos Moradores de Paraisópolis e Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB).
“Não é possível mais continuar com esse modelo de política monetária que privilegia o capital especulativo”, afirmou Josimar Andrade dirigente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, representando Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.
Josimar ressaltou que este é um momento de união entre todas as entidades de classe, movimentos sociais e a população em geral, pois as medidas propostas pelo governo federal atingem não só a classe trabalhadora ou uma categoria específica. “Este é o momento de nos darmos as mãos e dizer Não para essas medidas que beneficiarão ainda mais os banqueiros e o capital especulativo. Desta forma o Banco Central não valoriza as indústrias, o comercio ou os serviços”.
“É errado o governo canalizar suas ações exclusivamente para o mercado financeiro, que só tem um objetivo que é o lucro nas alturas e por meio do mercado virtual, isso não gera emprego nem renda, isso é ruim para o desenvolvimento social e econômico do Brasil”, conclui Josimar.
(Por Fábio Ramalho – imprensa UGT)
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Dirigentes da UGT recebem Ministro do Trabalho em São Paulo
O Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, visitou, nessa terça-feira (10) ma sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT) onde participou de uma reunião com Ricardo Patah, presidente da entidade e demais dirigentes da (UGT). O encontro, do qual participou também dirigentes do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, teve como objetivo discutir o projeto de reforma trabalhista apresentado pelo Governo.
Os dirigentes da UGT e economistas ligados a entidade, lembraram ao Ministro que as mudanças sugeridas pelo Governo não podem representar prejuízo às relações trabalhistas e aos direitos adquiridos pelos trabalhadores.
Patah lembrou ao Ministro Ronaldo Nogueira que a central, que é a segunda maior do País, representa mais de 1.300 sindicatos e 10 milhões de trabalhadores e é em defesa dos interesses dessa massa de trabalhadores que a UGT vai pautar suas ações em relação as propostas de alteração das medidas apresentadas pelo Governo nas mudanças que se pretende fazer na CLT (Consolidação da Leis Trabalhistas).