ILUSKA LOPES -
Os computadores valem R$ 200 milhões. Reprodução arquivo Google. |
Este procedimento teria sido
comunicado ao PRODERJ por ofício expedido pela ALERJ por decisão do presidente
da casa, deputado Jorge Picciani. As informações são do vice-presidente da Associação dos Servidores do Proderj (ASCPDERJ),
Júlio César Faustino, e da
assessoria de imprensa da entidade.
A ASCPDERJ alerta para os riscos de tais medidas:
A ASCPDERJ alerta para os riscos de tais medidas:
1. Parte dos computadores do
PRODERJ (datacenter) está localizada no 3º andar do ‘Banerjão’. Servidores do PRODERJ permanecem no local trabalhando para garantir Sistemas como
Pré-matrícula, Sistema de Protocolo, Sistema de Roubos e Furtos, Dívida Ativa,
PROEIS, Sistema de Pagamento (SIGRH), entre outros, incluindo o tráfego de
dados e conexões, mas existe alto risco de todos serem interrompidos. No dia 14
de outubro houve o desligamento da energia elétrica do edifício pela empresa de
engenharia, isso danificou alguns dos equipamentos e interrompeu os serviços,
demandando grande esforço dos técnicos para regularização.
2. A interrupção no fornecimento
de água, além de trazer problemas ao uso humano, interromperá o funcionamento
de parte dos equipamentos de ar condicionado do Data Center que utiliza água. A
refrigeração do ambiente é importante para o bom funcionamento dos equipamentos.
A elevação da temperatura acima do tolerável fará com que os equipamentos se
desliguem automaticamente.
A saída do Data Center do PRODERJ
no edifício se arrasta. Cabe à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e à
direção do PRODERJ apresentarem as soluções que preservem o patrimônio e as informações mantidas pela autarquia. Não é possível que até este momento
não tenha havido uma solução técnica para o problema, colocando em risco
equipamentos e informações do Estado e dos cidadãos por uma decisão de alguém
que não entende a dimensão do problema, mas que detém grande poder.
A ASCPDERJ, Associação dos
Servidores do PRODERJ, mais uma vez, alerta que os computadores
do PRODERJ e a custódia da informação estão correndo riscos devido à total
falta de compromisso público por parte do presidente da Alerj, Jorge Picciani e
também do secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, SECTI,
Gustavo Tutuca, em resolver definitivamente a saída desses equipamentos que
valem 200 milhões, sem prejuízo aos cofres do estado e a população. Em função da gravidade dos fatos a ASCPDERJ encaminhou nessa sexta feira (9) documentos ao Ministério Público alertando sobre os riscos.
O sofrido cidadão-contribuinte-eleitor só quer respeito com nosso patrimônio, será pedir demais ou seria o mínimo? Com a palavra o
presidente Jorge Picciani, o secretário Gustavo Tutuca e o governador Luiz
Fernando Pezão. Pobre Rio...