11.9.16

SE DEIXARMOS MICHEL TEMER E OS GOLPISTAS ALIADOS: “TRANSFORMAM O PAÍS INTEIRO NUM PUTEIRO”

EMANUEL CANCELLA -


Como de praxe, em um cabaré de bandidos, o programa não seria completo sem cenas de nudismo, como aconteceu no palácio do Planalto, no dia da votação do impeachment (1). Entre os freqüentadores do cabaré, a presença do Eliseu Quadrilha e  também o Gedel, ‘Boca de Jacaré’. Há outros bandidos que foram postos porta à fora, mas continuam a comandar o espetáculo, como Romeró Jucá e Eduardo Cunha.

Tudo muito bem articulado, coisa de profissional! Com o custo dessa orgia toda, não estão preocupados, pois o dinheiro para manter esse cabaré de bandido está muito bem guardado no Banco Central, nas mãos de um banqueiro indicado pelo Itaú, que é o maior devedor da Receita Federal, R$ 18,7 BI.

Evidências de que Polícia não entra no cabaré de bandidos: O Advogado Geral da União, Fabio Medina Osório, disse, na entrevista que concedeu logo após ser demitido, por telefone, por Michel Temer"Fui demitido porque contrariei muitos interesses. O governo quer abafar a Lava Jato. Tem muito receio de até onde a Lava Jato pode chegar", as afirmações de Osório confirmam a tese do ex-ministro Romero Jucá, que disse, em conversas interceptadas, que era preciso derrubar a presidente Dilma Rousseff para "estancar essa sangria"; (2)”...

E os golpistas, além de retirar a presidente Dilma do governo porque não impedia as ações da PF, agora muito provavelmente para desviar a atenção da sociedade, querem criminalizar Lula por atrapalhar as investigações da PF, sem qualquer indício.

Enquanto não vigora literalmente o ‘Fora Temer’, vamos aguardar as próximas atrações do cabaré em Brasília. Já está anunciado, para próxima semana, no Congresso Nacional, ao invés prisão perpetua como a do Almirante  Othon da Silva, do José Dirceu, a suspensão de Eduardo Cunha, o maior bandido do país, por 90 dias (3). Será que os golpistas vão conseguir transformar o Brasil inteiro num puteiro?

Fonte:

*Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).