Via Agência Sindical -
Forte presença das categorias profissionais deu peso ao ato unitário das Centrais, nesta quinta (22), em frente à Fiesp/SP. Com o mote “Nenhum direito a menos”, os manifestantes criticaram a política econômica de Temer e prometeram ocupar as ruas contra as reformas neoliberais.
Metalúrgicos, químicos, metroviários, professores, condutores, eletricitários, vigilantes, urbanitários, bancários, servidores, aposentados, comerciários, trabalhadores em clubes marcaram presença.
Condutores - Na avaliação de José Alves do Couto Filho (Toré), dos Condutores e da Nova Central, o protesto acumula força para futura greve geral. Ele critica as reformas. “Todas são negativas, mas a da Previdência, ao aumentar a idade mínima, é mais drástica. Em certas regiões, ninguém vai conseguir se aposentar”, afirma.
CTB - Para Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), os atos públicos e nos locais de trabalho estão mostrando aos trabalhadores o “caráter retrógrado das reformas”. Segundo o cetebista, “a grande mídia blinda o governo, mas a luta sindical e popular vai furar esse bloqueio”.
Juruna - João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, avalia: “É mais um reforço à unidade. Para enfrentar quem propõe reformas lesivas aos trabalhadores é preciso uma unidade de ação capaz de pressionar governo e Congresso. O ato mostra que é viável a luta unitária”.
CSP-Conlutas - Representante da CSP-Conlutas, Atenágoras Lopes, vê nas lutas dos trabalhadores o meio mais eficaz de enfrentar o governo e as reformas. Ele defende uma greve geral ampla e forte. “Devemos mobilizar os trabalhadores regulares, os informais e todos os demais que vivem do trabalho. Vamos ampliar o leque e agregar o conjunto dos movimentos sociais”, diz.
Dia 29 - José Barros da Silva Neto, dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, chamou as demais categorias e as Centrais para a paralisação metalúrgica, dia 29. Ele afirma: “Acredito muito na união das categorias”.