15.9.16

A FARSA DEMOCRÁTICA

MARINO D ICARAHY -


Estamos vivendo momentos difíceis, intensos, gravíssimos, com uma crise impossível de ser superada num ambiente como esse, de caos total.

A sociedade brasileira precisa de uma saída para tudo isso e começa a perceber que as instituições, os partidos políticos, o sistema político e econômico são incapazes de substituir ou, muito menos, representar os interesses do povo.

Toda a realidade e a conjuntura só demonstram a profundidade da farsa democrática, da farsa eleitoral, do oportunismo de direita e de ex-querda, da disputa por gerências de turno, do poder das classes dominantes (latifúndio + capital burocrático + capital financeiro + império).

Para mudar qualquer coisa tem que deslocar essas classes do poder. Isso não se faz com eleição nem com conciliação de classes, muito menos chafurdando na mesma pocilga dos inimigos de classe.

Isso, além de capitulação e de alta traição popular, portanto, merecedor de ajuste de contas, pela esquerda, demonstra, claramente, que, além de não ter volta, o oportunismo de ex-querda vai pagar caro para a direita também. Depois, esses oportunistas vão nos pagar!

Votar em candidatos, hoje, significa fazer o jogo, aprofundar a farsa. Fazer campanha, aí, é muito mais que isso. É aprofundar a ilusão de classe. É manter e fortalecer a pocilga.

Esse sistema tem que ser confrontado nas urnas, com um rotundo não ao voto e à hipocrisia.

Não vote! Se votar, vote nulo!

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