Via Sindipetro-RJ, Jornal Surgente N.1401 –
A greve da BR de cinco dias contra a venda da empresa, em defesa dos campos maduro, a de advertência de 24 horas da FUP e FNP no dia 16 deflagraram o processo de luta dos petroleiros. Vamos protocolar a pauta histórica no dia 26, vamos disponibilizá-la em nossos sites e vamos realizar assembleias até o dia 15/9 para aprovar a pauta e delegar a FNP para negociar em nosso nome dos nossos sindicatos.
A resistência da categoria ao PIDV, que a direção da Petrobrás esperava uma adesão de 12 mil, até agora só atingiu 7 mil. Fora os aposentáveis, que achamos razoável aderirem, para os novos funcionários consideramos um tragédia ou suicídio. Na era FHC, aconteceu o mesmo incentivo: a demissão ‘voluntária’. 99% dos que aderiram ou foram forçados, se arrependeram. Estão até hoje organizados nos sindicatos tentando sem sucesso o retorno.
O cenário econômico de hoje é o mesmo na época dos tucanos, os concursos públicos vão ficar cada vez mais raro. O terror aplicado aos trabalhadores no governo de FHC, que forçou as adesões é o mesmo no governo golpista Temer. Companheiro, caso você tenha se inscrito ao PIDV desista!
Se tem um setor viável no país é o do petróleo que através do nosso trabalho garante a autossuficiência de petróleo no mínimo nos próximos 50 anos. O fato é que a Petrobrás com os impostos que arrecada garantiram até hoje 80% das obras do país, que têm gerado milhões de empregos diretos e indiretos.
Existem boatos na base de que a empresa estaria disposta até a fazer concessões a categoria nas negociações para nos afastar da luta principal: a defesa da Petrobrás e do nosso petróleo, barrando a venda de ativos e a flexibilização do pré-sal. Se o cala boca se concretizar, estaremos entregando nossos empregos. Foi assim nas empresas privatizadas. Nossos inimigos querem transformar nossa empresa em simples exportadora de petróleo cru. Para tanto, o efetivo está inflado.
Lutaremos para que nenhum direito nosso seja retirado ou diminuído. Além de combater a venda de ativos, devemos priorizar neste instante a luta contra a flexibilização da lei vigente para a extração do pré-sal e, igualmente, exigir a continuação da construção das refinarias do Maranhão e Ceará, para alcançarmos a autossuficiência no refino e pararmos de importar gasolina e diesel. Temos que construir o braço petroquímico do Comperj, setor mais lucrativo do petróleo.
O ataque à Petrobrás e aos petroleiros é o maior da História. Pedro Parente é um cavalo de aluguel das multinacionais estrangeiras, além de conhecido vendilhão do País e por sua incapacidade enquanto ministro do Apagão da Era FHC. Precisa ser derrotado. Derrotamos Phillipe Reischstul, Francisco Gros, Bendine... Sabemos fazê-lo.
Para a categoria, não existe zona de conforto: se correr, o bicho pega. Se ficar, o bicho come. SE UNIR, O BICHO FOGE!
Fora Parente! Fora Temer!