Via UGT -
A parceria em projetos sindicais, como o que a UGT desenvolve com a população indígena na Ilha do Bananal, foi um dos temas tratados na visita da delegação de sindicalistas chineses à sede nacional da UGT, na manhã desta sexta-feira, dia 22.
A delegação chinesa formada por Zhu Hehui (vice-presidente da Tianjin Municipal Trade Union), Hao Zhibin; Jiang Mei Wu, Niu Changyong e Chen Shuying, foi recepcionada pela Secretária de Publicidade e Marketing Institucional da UGT, Karin Queiroz Cunha, e pelos assessores Erledes Elias da Silveira (Secretaria de Organização de Políticas Sindicais) e Marina Silva (Secretaria de Integração para as Américas).
Marcado pela troca de experiências, sobre o formato do sindicalismo em cada país, os sindicalistas deixaram claro a importância para a classe trabalhadora de se adotar estratégias globais para defender seus direitos.
Estamos vivendo uma conjuntura, onde o capital se organiza em cadeias de produção global requerendo por parte dos trabalhadores a adoção de estratégias globais para a defesa de seus interesses”, afirmou Marina Silva.
Para Hao Zhibin, diretor da Tiajin Municipal Trade Union, “os sistemas de organização sindical podem ser diferentes, mas a parte de proteção do trabalhador deve ser igual”.
Segundo Zhu Hehui, as ações sindicais na China, são no sentido de evitar que o capital estrangeiro altere a política de proteção ao trabalhador chinês.
O professor Erledes Elias da Silveira, que já esteve na China destacou que na XXII edição do Qualieduc , seminário de trabalhadores sobre qualidade na Educação, promovido pela Secretaria de Políticas Educacionais da UGT, serão apresentado exemplos de sistema educacional adotados na China.
Durante o encontro, foi apresentado aos sindicalistas chineses, o projeto que vem sendo desenvolvido pela UGT, junto à população indígena da Ilha do Bananal. Os dirigentes chineses não descartaram a possibilidade de uma ação de cooperação em torno deste projeto.