EMANUEL CANCELLA -
Lula saiu do governo, no segundo mandato, com mais de 80% de apoio popular. E ainda hoje, sob ataque cerrado, é o melhor presidente apontado por pesquisa do Datafolha, para a ampla maioria dos brasileiros.
Entretanto o problema para a grande mídia e a oposição golpista são as políticas que Dilma, Lula e o PT defendem. A ira da burguesia brasileira é contra o Estado Social defendida pelos petistas. Políticas como as de inclusão social, como o Bolsa Família, Fies, Pronatec, Mais Médicos, Minha Casa Minha vida e Políticas de Cotas. Essa elite que quer derrubar Dilma e impedir a candidatura de Lula em 2018, na verdade, o que eles querem mesmo, é implodir essas políticas de inclusão social.
E lógico que o PT, com quatro governos, não iria barrar os quinhentos anos de domínio da direita brasileira. E a mídia, principalmente a Globo, e o Lava Jato são a expressão máxima da burguesia contra os governos do PT.
Na condução coercitiva de Lula para depor na Polícia Federal, Moro e seus asseclas deram um tiro no pé. Pois, com essa violência desnecessária, deflagrou um amplo movimento nas ruas para defender, não Lula e Dilma, mas o estado de direito. Por isso vamos estender essas mobilizações a todos os partidos, centrais sindicais, civis e militares e a todas às igrejas. Vamos convocar todos os jovens e famílias que, de alguma, forma foram beneficiados pelas políticas do PT.
Os petroleiros são fundamentais nessa luta, pois foram nos governos do PT que a ameaça de privatização foi afastada; que a indústria naval foi reerguida e quando foi desenvolvida tecnologia inédita no mundo que permitiu a descoberta do pré-sal. Quando lula assumiu o governo, a Petrobrás tinha 33 mil funcionários e hoje temos mais de 85 mil, a maioria jovens, graças à retomada dos concursos públicos congelados por FHC e retomados por Lula. Os petroleiros alem de descobrir o pré-sal desenvolveram uma cartilha e um filme para barrar os entreguistas, veja abaixo.
Os militares prestigiados pelo governo estão desenvolvendo o submarino nuclear, compramos os novos caças suecos, com tecnologia, estamos desenvolvendo, através da Odebrechet, mísseis de curto e longo alcance, tendo à frente o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva um dos cientistas mais respeitados no mundo na área de energia atômica. Mas para deixar o Brasil totalmente fragilizado, o almirante e o dono da Odebrechet estão presos pela Lava Jato! O Brasil é um país pacifista, todo esse armamento bélico, o submarino atômico, os caças e os mísseis são para política militar de persuasão. O submarino atômico, por exemplo, tem a função principal de proteger o pré-sal.
Além de prender o almirante e o dono da Odebrecht, o juiz Moro convocou os procuradores americanos para investigarem a Petrobrás. Se tivesse imparcialidade, o juiz moro deveria mandar os procuradores brasileiros investigar a petroleira americana Chevron, pois essa petroleira foi denunciada em 2009, pelo Wikeleaks, na interceptação de troca de correspondência, quando o então candidato derrotado o tucano José Serra prometia favores a Chevron em prejuízo da Petrobrás. A extrema direita, representada por Moro e a Globo, na verdade, nunca quis acabar com a corrupção, só usam isso como engodo para enganar a sociedade, o que ela quer mesmo é entregar a Petrobrás e dar o golpe.
O Lava Jato, além dos vazamentos seletivos contra o PT, repercute na mídia que vão prender Lula, ainda falta descobrir o crime. Agora dizem que vão entrar com uma ação civil pública para barrar a candidatura de Lula em 2018.
Um dos maiores craques brasileiros Garrincha, respondendo ao técnico que o mandou driblar seu marcador e depois o outro zaqueiro e após cruzar a bola para o cabeceio fatal do centroavante Vavá, respondeu: “Você combinou isso com o adversário?” Fica aí a pergunta principalmente à direita raivosa e à mídia golpista: Vocês combinaram isso com a sociedade?
Fonte: Cartilha do Petróleo:
Filme: O Petróleo que ser Nosso – A Ultima Fronteira: https://www.youtube.com/watch?v=dWzIRUZ-ymg
*Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).