9.8.15

REPROVAÇÃO DA PRESIDENTE DILMA GERA HUMILHAÇÕES E GOZAÇÕES NA INTERNET. CONHEÇA DUAS VERSÕES DA CARTA-RENÚNCIA QUE CIRCULAM NA WEB

ILUSKA LOPES -

Segundo reproduzimos aqui na Tribuna da Imprensa online anteontem (7), presidente Dilma Rousseff já estaria de “malas prontas” para deixar Brasília, pelo menos para o colunista do Diário do Poder, o jornalista Cláudio Humberto. Segundo ele, fontes do Palácio do Planalto garantem que a redação da carta de renúncia da presidente, que vive um alto grau de rejeição, já estaria preparada. A redação do documento, ainda segundo o colunista, teria contado com a ajuda de dois ministros: Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça).


Caso a renúncia seja confirmada, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumiria imediatamente o comando do Executivo. Na nota publicada no Diário do Poder, o colunista também destaca que existem outras hipóteses para a saída de Dilma, a exemplo de uma ação na Justiça Eleitoral e da representação da oposição por crime financeiro.

O colunista já acertou em várias previsões políticas, mas também já cometeu alguns problemas de apuração jornalística ao longo de sua existência. Neste ano, por exemplo, Cláudio Humberto chegou a afirmar que Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos (PSB), seria vice de Lula nas eleições presidenciais em 2018. A notícia foi considerada inverídica por aliados da ex-primeira-dama de Pernambuco. Outra notícia bastante contestada por Humberto foi a venda da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), do Recife. A Companhia de Jesus, que administra a instituição, também negou a negociação.

O fato é que caindo ou não do cargo de presidente da República, Dilma Rousseff vem sendo motivo de chacota e avacalhação oficial na web, circulam duas versões hilariantes da tal carta-renúncia da “gerentona”, tudo em função da
taxa de reprovação que cresceu e atingiu o recorde de 71% dos entrevistados, segundo revela a ultima pesquisa Datafolha. O índice supera inclusive a pior taxa registrada pelo ex-presidente Fernando Collor às vésperas de sofrer processo de impeachment no Congresso Nacional.