Via Agência Petroleira de Notícias -
A plenária da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso,
realizada nesta quarta (12), aprovou participação na passeata do dia 20
de agosto, quinta-feira. O trajeto será da Candelária à Cinelândia.
Concentração às 16 horas.
Com o auditório do Sindicato dos Petroleiros
(Sindipetro-RJ) cheio, presentes dezenas de entidades que integram a
campanha em defesa da Petrobrás pública e 100% estatal, foi aprovada a
participação da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso no ato do dia 20 de
agosto, no Rio de Janeiro, por ampla maioria. Já o ato do dia 16, convocado por
setores da sociedade em grande parte identificados como golpistas, foi
repudiado por unanimidade.
Mas esse foi apenas um dos encaminhamentos da plenária,
embora o mais polêmico. Parte da militância criticou duramente os rumos
do atual governo federal que está adotando a agenda das forças de direita,
incluindo corte de direitos de trabalhadores e privatizações.
No entanto, o conjunto da plenária reiterou seu
comprometimento com a defesa da Petrobrás, contra a venda de ativos e contra os
projetos entreguistas que tramitam no Senado, a exemplo do PLS 131, do senador
José Serra (PSDB/SP).
A decisão de estar nas ruas no próximo dia 20 de agosto
foi tomada pela maioria, para que as bandeiras dos trabalhadores ganhem força:
contra as remoções; contra o corte de direitos trabalhistas; saúde e educação
pública e gratuita para todos; pelas reformas agrária e urbana; pela taxação
das grandes fortunas; pela auditória pública da dívida que consome a maior
parte dos recursos do país (contra a agiotagem internacional dos banqueiros);
contra a redução da maioridade penal. Sobretudo, pela defesa intransigente do
caráter estatal da Petrobrás, com retomada das obras das refinarias,
Comperj e manutenção dos empregos, contra o PLS de José Serra, que derruba a
Lei de Partilha para o pré-sal.
Quem quiser se integrar às panfletagens convocando para
a manifestação do dia 20 de agosto deve entrar em contato com a CUT-RJ, CTB e
CGTB.
A passeata está sendo convocada com os seguintes eixos:
em defesa da legalidade democrática e do estado de direito, contra o golpe,
fora Cunha; reforma tributária, taxação das grandes fortunas; em defesa da
Petrobras, do sistema de partilha do pré-sal, da soberania nacional; em defesa
dos direitos dos trabalhadores, do emprego, dos salários, contra a
terceirização.



