JOÃO LUIZ GARRUCINO -
A enorme crise atual revela que chegou a hora de
avançar rumo a construção da democracia efetiva e acabar com os penduricalhos
ainda da ditadura militar ou do golpe de 64.
A nação precisa urgente de uma regulação democrática
das mídias ou das comunicações brasileiras, pensadas do ponto de vista dos
interesses dos cidadãos, da democracia, do povo.
E não mais entregues nas mãos das atuais máfias ou
cartéis ou bandos de famílias quatrocentonas achacando os cofres públicos,
mamando nas tetas públicas, defendendo meros interesses dos seus donos e de
grandes grupos econômicos do Brasil e do exterior.
Parecendo o velho jornal PRAVDA da velha URSS sempre
vendendo verdades absolutas ou uma única versão dos fatos, a que sempre
interessa seus donos para faturar alguma coisa, a revelia dos interesses
nacionais ou da democracia, do povo.
Continuam enfim defendendo a "ditadura" ou os
interesses de meia dúzia a revelia da nação, do povo, da democracia, gerando a
crise atual em grande parte, gerando inclusive a podre classe política do
regime atual, ou reforçando tudo o mais, deste regime no final de linha,
precisando ser reciclado ou detonado.
E o mais calhorda e vigarista de tudo foi notar, se por
um lado defenderam as privatizações e a entrega dos setores estratégicos
do pais para alguns poucos, abrindo tudo até para o exterior entrar no Brasil,
por outro lado quando se trata dos seus meros interesses cartoriais continuam
alegando a necessidade de um mercado restrito somente a eles, impedindo
qualquer mudança ou abertura, chegando ao cúmulo de falarem cinicamente até em
segurança nacional ou discursos nacionalistas furados e contraditórios, apenas
para defender seus privilégios, mamatas, oligopólios, cartórios ou estatismos.
E ficou claro que quando defendem a liberdade de pensamento e expressão, e de
imprensa, não trata-se dos interesses do povo brasileiro, dos cidadãos, ou da
democracia, mas apenas dos seus interesses enquanto donos de mídias, a revelia
da nação brasileira, e da democracia.
Chegou a hora de abrir tudo também neste cartório das
mídias para o setor privado interno e até do exterior, sobretudo dos EUA e
Inglaterra, e permitir que mídias com maior ética e qualidade e respeito aos
cidadãos entrem no Brasil também.
Falta uma libertação geral dos cidadãos, atualmente
escravos ou sofrendo enorme lavagem cerebral desde o golpe de 64, por tais donos
dos cartéis das mídias atuais, rumo a democracia e liberdade e a felicidade
geral da nação.
Regulando o que deva ser uma mídia ou rede nacional,
estadual, regional ou metropolitana, e local ou municipal, no caso do rádio e
da televisão.
Embora chegamos numa encruzilhada das mídias atuais no
final de linha, em forte crise, até precisando de uma oxigenada e incentivo ou
novos investimentos privados, com tal regulação, devido aos avanços da internet
e das redes sociais e afetando o rádio, a tv, revistas, jornais, etc.
As mídias atuais acabarão sendo salvas, ou
revitalizadas, por uma regulação democrática das mídias ou das comunicações.
Acabando com o cartório atual de somente os governos ou
políticos corruptos concederem autorizações para rádios ou televisões
funcionarem criando o atual clube do bolinha, traindo o povo e a democracia.
Permitindo que qualquer investidor ou empresário ou
empreendedor possa abrir uma rádio ou canal ou rede de televisão seja a nível
nacional, ou estadual, ou regional ou local.
Enfim que para abrir uma empresa de comunicação seja
igual a abrir qualquer outra empresa, na junta comercial e demais orgãos
burocráticos dos governos.
E tenha apenas uma Agência Nacional de Mídias ou
Comunicações apenas regulando o setor e existindo apenas critérios técnicos a
serem seguidos por todos no setor, e sem mais os atuais critérios políticos
corruptos e picaretas, calhordas, vigaristas, mal intencionados para com
o povo e a nação.
Quanto as mídias privadas seria liberado geral em todos
os níveis, nacional, estadual, regional e local, para investimentos privados
nacionais e do exterior apenas observando-se critérios técnicos. Desde que sem
mais qualquer dinheiro público ainda que travestidos de verbas de propaganda.
Atualmente se somarmos tudo o que os governos
municipais, estaduais e o federal gasta com as mídias em geral veremos que o
cartório vai mais longe do que imaginamos e existe na verdade um anualão das
mídias, pior do que os mensalões da vida.
Acabamos de ouvir sobre novo acordo do governo federal
com a Globo, que antes atacava o governo apenas para obter mais polpudas verbas
publicitárias, e foi isto o que as mídias sempre fizeram até agora agindo
de forma desonesta e picareta, fraudulenta, golpista ou traindo o povo e a
democracia, vendendo-se para quem pagar mais, seja do setor público ou privado.
Parecem bandos de salteadores ou piratas
desvairados.
E quanto as mídias públicas criar também uma rede de
canais públicos nacional, estadual, regional e local mas não mídias estatais e
sim geridos por conselhos da sociedade ou públicos de fato.
Aproveitando para finalmente reforçarmos o Estado laico
e garantindo as informações qualificadas aos cidadãos e a democracia, rumo a
felicidade e o amor e a qualidade de vida, o que interessa a todos de fato, das
ciências, da história e da filosofia, contrapondo ao fundamentalismo atual
crescente das ideologias religiosas, políticas e econômicas.
Criar um canal ou rede nacional para cada área das
ciências, mas todas mesmo, como física, geografia, história, filosofia,
psicologia, psicanalise, psiquiatria, engenharia, etc.,
Para a área da medicina algo de grande interesse do
povo quanto a qualidade de vida também permitir um canal ou rede nacional para
cada área de especialidade, como gastro, cardio, endócrino, uro,
odontologia, etc.
Seria uma enorme revolução que nunca tivemos no Brasil,
garantindo o acesso dos cidadãos as informações de qualidade a todos, rumo a
felicidade e o amor e a democracia e liberdade.
Fora disto apenas um canal ou rede nacional para cada
poder da república, um para o executivo, outro para o judiciário e outro para o
legislativo, dividindo os espaços ou tempos, também para os planos estaduais e
regionais e municipais.
Vemos que não é nada complicado ou chato ou que uma
reforma efetiva e democrática das mídias não é um bicho de sete cabeças e
interessa e muito não apenas ao setor privado daqui e do exterior, mas
sobretudo aos cidadãos e a democracia, ao povo.
O futuro das mídias atuais passa por atuarem integrados
com jornais impressos, revistas, rádios, tvs, internet e redes sociais e elas
precisam de qualquer forma de uma ajuda ou remodelada geral neste momento de
forte crise que enfrentam, sem terem para onde correrem, e atualmente somente a
Globo já age com rádio, tv, revista, jornal, etc., mas falta ainda isto para a
Folha, Estadão, e as demais mídias ou o restante da imprensa nacional.
A folha, Estado, Isto É, etc., poderiam ter
também uma rede nacional de rádio e televisão, além de revistas, compondo com
as demais mídias nos Estados.
E o projeto poderia inclusive prever o reparo histórico
para com os jornais que se sobrevieram durante a ditadura, e acabaram tendo
problemas nos últimos trinta anos de suposta democracia, como a Tribuna de
Imprensa do Rio, Jornal do Brasil, etc., e poderiam contar com investimentos
neste momento para reabrirem enquanto mídia nacional novamente.
O jornal Tribuna de Imprensa S/A ainda aguarda ação
devido a danos durante a ditadura e até agora não conseguiu sucesso para
recuperar-se, revelando bem a faceta do regime que vivemos podre e falido ou
nada democrático de fato.
Vivemos a lei do cão ou do quem pode mais chora menos
ou do salve-se quem puder, vivemos um "faroeste" puro nos últimos
vinte ou trinta anos ou cinquenta anos....sem democracia efetiva do ponto de vista
dos cidadãos, do povo, da nação brasileira.
E a regulação obrigaria finalmente que as mídias todas
sejam obrigadas a darem no mínimo duas versões diferentes a um mesmo fato,
acabando com as verdades absolutas atuais, ou lavagem cerebral.



