12.8.15

É HORA DE REGULAR A MÍDIA POR DEMOCRACIA EFETIVA

JOÃO LUIZ GARRUCINO -


A enorme crise atual revela que chegou a hora de avançar rumo a construção da democracia efetiva e acabar com os penduricalhos ainda da ditadura militar ou do golpe de 64.

A nação precisa urgente de uma regulação democrática das mídias ou das comunicações brasileiras, pensadas do ponto de vista dos interesses dos cidadãos, da democracia, do povo.

E não mais entregues nas mãos das atuais máfias ou cartéis ou bandos de famílias quatrocentonas achacando os cofres públicos, mamando nas tetas públicas, defendendo meros interesses dos seus donos e de grandes grupos econômicos do Brasil e do exterior.

Parecendo o velho jornal PRAVDA da velha URSS sempre vendendo verdades absolutas ou uma única versão dos fatos, a que sempre interessa seus donos para faturar alguma coisa, a revelia dos interesses nacionais ou da democracia, do povo.

Continuam enfim defendendo a "ditadura" ou os interesses de meia dúzia a revelia da nação, do povo, da democracia, gerando a crise atual em grande parte, gerando inclusive a podre classe política do regime atual, ou reforçando tudo o mais, deste regime no final de linha, precisando ser reciclado ou detonado.

E o mais calhorda e vigarista de tudo foi notar, se por um lado defenderam as privatizações e a entrega dos setores estratégicos do pais para alguns poucos, abrindo tudo até para o exterior entrar no Brasil, por outro lado quando se trata dos seus meros interesses cartoriais continuam alegando a necessidade de um mercado restrito somente a eles, impedindo qualquer mudança ou abertura, chegando ao cúmulo de falarem cinicamente até em segurança nacional ou discursos nacionalistas furados e contraditórios, apenas para defender seus privilégios, mamatas, oligopólios, cartórios ou estatismos.

E ficou claro que quando defendem a liberdade de pensamento e expressão, e de imprensa, não trata-se dos interesses do povo brasileiro, dos cidadãos, ou da democracia, mas apenas dos seus interesses enquanto donos de mídias, a revelia da nação brasileira, e da democracia.

Chegou a hora de abrir tudo também neste cartório das mídias para o setor privado interno e até do exterior, sobretudo dos EUA e Inglaterra, e permitir que mídias com maior ética e qualidade e respeito aos cidadãos entrem no Brasil também.

Falta uma libertação geral dos cidadãos, atualmente escravos ou sofrendo enorme lavagem cerebral desde o golpe de 64, por tais donos dos cartéis das mídias atuais, rumo a democracia e liberdade e a felicidade geral da nação.

Regulando o que deva ser uma mídia ou rede nacional, estadual, regional ou metropolitana, e local ou municipal, no caso do rádio e da televisão.
Embora chegamos numa encruzilhada das mídias atuais no final de linha, em forte crise, até precisando de uma oxigenada e incentivo ou novos investimentos privados, com tal regulação, devido aos avanços da internet e das redes sociais e afetando o rádio, a tv, revistas, jornais, etc.

As mídias atuais acabarão sendo salvas, ou revitalizadas, por uma regulação democrática das mídias ou das comunicações.

Acabando com o cartório atual de somente os governos ou políticos corruptos concederem autorizações para rádios ou televisões funcionarem criando o atual clube do bolinha, traindo o povo e a democracia.

Permitindo que qualquer investidor ou empresário ou empreendedor possa abrir uma rádio ou canal ou rede de televisão seja a nível nacional, ou estadual, ou regional ou local.

Enfim que para abrir uma empresa de comunicação seja igual a abrir qualquer outra empresa, na junta comercial e demais orgãos burocráticos dos governos.

E tenha apenas uma Agência Nacional de Mídias ou Comunicações apenas regulando o setor e existindo apenas critérios técnicos a serem seguidos por todos no setor, e sem mais os atuais critérios políticos corruptos e  picaretas, calhordas, vigaristas, mal intencionados para com o povo e a nação.

Quanto as mídias privadas seria liberado geral em todos os níveis, nacional, estadual, regional e local, para investimentos privados nacionais e do exterior apenas observando-se critérios técnicos. Desde que sem mais qualquer dinheiro público ainda que travestidos de verbas de propaganda.

Atualmente se somarmos tudo o que os governos municipais, estaduais e o federal gasta com as mídias em geral veremos que o cartório vai mais longe do que imaginamos e existe na verdade um anualão das mídias, pior do que os mensalões da vida.

Acabamos de ouvir sobre novo acordo do governo federal com a Globo, que antes atacava o governo apenas para obter mais polpudas verbas publicitárias,  e foi isto o que as mídias sempre fizeram até agora agindo de forma desonesta e picareta, fraudulenta, golpista ou traindo o povo e a democracia, vendendo-se para quem pagar mais, seja do setor público ou privado.

Parecem bandos de salteadores ou piratas desvairados.

E quanto as mídias públicas criar também uma rede de canais públicos nacional, estadual, regional e local mas não mídias estatais e sim geridos por conselhos da sociedade ou públicos de fato.

Aproveitando para finalmente reforçarmos o Estado laico e garantindo as informações qualificadas aos cidadãos e a democracia, rumo a felicidade e o amor e a qualidade de vida, o que interessa a todos de fato, das ciências, da história e da filosofia, contrapondo ao fundamentalismo atual crescente das ideologias religiosas, políticas e econômicas.

Criar um canal ou rede nacional para cada área das ciências, mas todas mesmo, como física, geografia, história, filosofia, psicologia, psicanalise, psiquiatria, engenharia, etc.,

Para a área da medicina algo de grande interesse do povo quanto a qualidade de vida também permitir um canal ou rede nacional para cada área de especialidade, como gastro, cardio, endócrino,  uro, odontologia, etc.

Seria uma enorme revolução que nunca tivemos no Brasil, garantindo o acesso dos cidadãos as informações de qualidade a todos, rumo a felicidade e o amor e a democracia e liberdade.

Fora disto apenas um canal ou rede nacional para cada poder da república, um para o executivo, outro para o judiciário e outro para o legislativo, dividindo os espaços ou tempos, também para os planos estaduais e regionais e municipais.
Vemos que não é nada complicado ou chato ou que uma reforma  efetiva e democrática das mídias não é um bicho de sete cabeças e interessa e muito não apenas ao setor privado daqui e do exterior, mas sobretudo aos cidadãos e a democracia, ao povo.

O futuro das mídias atuais passa por atuarem integrados com jornais impressos, revistas, rádios, tvs, internet e redes sociais e elas precisam de qualquer forma de uma ajuda ou remodelada geral neste momento de forte crise que enfrentam, sem terem para onde correrem, e atualmente somente a Globo já age com rádio, tv, revista, jornal, etc., mas falta ainda isto para a Folha, Estadão, e as demais mídias ou o restante da imprensa nacional.

A folha, Estado, Isto É, etc.,  poderiam ter também uma rede nacional de rádio e televisão, além de revistas, compondo com as demais mídias nos Estados.

E o projeto poderia inclusive prever o reparo histórico para com os jornais que se sobrevieram durante a ditadura, e acabaram tendo problemas nos últimos trinta anos de suposta democracia, como a Tribuna de Imprensa do Rio, Jornal do Brasil, etc., e poderiam contar com investimentos neste momento para reabrirem enquanto mídia nacional novamente.

O jornal Tribuna de Imprensa S/A ainda aguarda ação devido a danos durante a ditadura e até agora não conseguiu sucesso para recuperar-se, revelando bem a faceta do regime que vivemos podre e falido ou nada democrático de fato.

Vivemos a lei do cão ou do quem pode mais chora menos ou do salve-se quem puder, vivemos um "faroeste" puro nos últimos vinte ou trinta anos ou cinquenta anos....sem democracia efetiva do ponto de vista dos cidadãos, do povo, da nação brasileira.

E a regulação obrigaria finalmente que as mídias todas sejam obrigadas a darem no mínimo duas versões diferentes a um mesmo fato, acabando com as verdades absolutas atuais, ou lavagem cerebral.