ROBERTO MONTEIRO PINHO -
Dilma, Temer e Cunha. O impeachment
como solução ou desestruturação. PT, Lula e Boquinhas cantam a marcha:
“Colombina onde está você!”.
No dia 25 de junho o vice-presidente
Michel Temer usou sua página no Twitter para dizer que não participa de
“movimento contra o presidente da Câmara”, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O Cunha foi
citado no depoimento de um dos delatores do esquema de corrupção investigado
pela Operação Lava Jato, Júlio Camargo, que o acusa de ter recebido R$ 5
milhões em propina. Cunha nega a acusação, mas pode vir a ser denunciado
pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal.
Muitos perguntam, Cunha rompeu mesmo
com o governo Dilma? “Não participo de movimento contra o presidente da
Câmara. As relações entre governo, Câmara dos Deputados e PMDB devem ser
institucionais, tendo em vista os interesses do País”, escreveu Temer na rede
social. A mensagem foi compartilhada por Cunha minutos depois, também pelo
Twitter.
A bancada do PMDB na Câmara dos
Deputados saiu em defesa de Cunha e informou que não aceitará “especulações que
visem a enfraquecer a autoridade institucional do presidente da Câmara”.
O escândalo que envolve políticos e
executivos brasileiros tem seu foco atual na Lava jato, onde empreiteiros e
executivos do governo e políticos figuram numa lista de mais de 100 nomes
envolvidos.
Todos os anos a organização não governamental
(ONG) Transparency International realiza um abrangente estudo sobre a corrupção mundo afora. A edição
2014 do Corruption Perpception
Index (Índice de Percepção da Corrupção) avaliou 174 países. A
partir da opinião de diversos especialistas no tema, são conferidas aos países
notas que variam de 0 a 100.
Foram considerados apenas os países
mais problemáticos, de acordo com a sua classificação geral no índice, e os
destaques são a Somália e a
Coreia do Norte. Ambos registraram a nota 8, considerada muito ruim. Juntos, os
países ocupam a última posição no ranking, a 174ª.
Para a entidade, os resultados mostram
que a corrupção é uma realidade global e nenhum país conseguiu atingir a nota
máxima. A Dinamarca, por exemplo, que ocupa a 1ª posição da classificação
geral, obteve 92 pontos. Já o
Brasil ficou em 69° com nota 43.
Agora José Dirceu o líder do PT
Boquinhas, mais uma vez caminha para a prisão, sob acusação de envolvimento na
Lava jato, e sendo desta não mais primário, entendo que terminará seus dias,
com tempo de sobra para escrever uns três ou quatro livros sobre “As entranhas
do Poder”, Ou “Como um líder consegue desmoronar, com tamanha facilidade?”.
Se acontecer a queda de Dilma e Temer,
um suspense!, o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha será o presidente?
Essa é a pergunta, que preocupa milhões de brasileiros. Moço, inteligente,
articulado, um ousado, que pode ser a opção num momento de ira nacional.Nada
contra, respeito opiniões...



