1.9.19

O BRASIL SAQUEADO

SEBASTIÃO NERY -


Rio de Janeiro – O Brasil começou 8 anos antes de Cabral em 1500, com Cristóvão Colombo e Américo Vespúcio. Cristóforo, italiano de Genova, era marinheiro. O barco naufragou, foi esbarrar em Portugal, onde casou com a rica Felipa, estudou os mares, mas ninguém acreditava nele.
Foi para a Espanha, conquistou os reis Fernando e Isabel, de Castela, e em 1492 chegou à América, virou “o almirante de todos os mares”, e está lá, de pé, todo majestoso, no alto da torre, diante do porto de Barcelona.
Logo, a América devia chamar-se Colômbia e não América. Colombo foi literalmente roubado pelo bancário depois banqueiro italiano Américo Vespúcio. Esses banqueiros!

Américo Vespúcio, de Florença, trabalhava no banco dos Médicis e foi transferido para Sevilha, na Espanha. Era o sub gerente. O gerente ajudou a financiar a primeira viagem de Colombo, em 1492. Morreu o gerente, Américo assumiu e continuou financiando Colombo na segunda viagem de 1493 a 96, na terceira de 98 a 1500; e na quarta de 1502 a 1506.
Mas Américo Vespúcio já tinha percebido que a América existia mesmo e dava dinheiro. Virou também navegador. Em 1501, já o Brasil descoberto, saiu de Lisboa, passou pelo cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, e foi até o Rio de Janeiro, aonde chegou em 1502.
Em 1503, passou por Fernando de Noronha e pela Bahia e foi até Cabo Frio. Voltou à Europa, foi à Alemanha, pagou e pôs o continente em seu nome, América e não Colômbia, no mapa de Strasburgo em 1506.
Passado para trás, Colombo morreu de desgosto em 1506.

Depois do Vespúcio, em 1503 e de Caramuru em 1510, foi o Pereira, 25 anos depois. Em 1534, Portugal dividiu a costa do pais em capitanias hereditárias, em 15 lotes, cada um medindo 50 léguas, cerca de 300 quilômetros. O rei doou a da Bahia a um fidalgo português, Francisco Pereira Coutinho, vindo das Índias, velho e doente, rico e durão,o Rusticão.
Ele reuniu 120 pessoas e veio assumir suas terras, em 1536. Ficou encantado e gabou muito. Mandou dizer ao rei que havia “bons ares”, “boas águas”, “os algodões são os mais excelentes do mundo” e “o açúcar se dará quanto quiserem e a terra dará tudo que lhe deitarem”.
Instalou-se na Barra, onde hoje está o farol da Barra. Subindo para a Vitoria, fez um povoado com umas 30 casas, cercou de pau a pique e levantou uma torre de dois andares, garantida por quatro canhões. Era a Vila do Pereira.Caramuru estava ali perto há 30 anos, com a Paraguaçu
O Pereira não se meteu com Caramuru, mas começou a distribuir terras em volta para sua gente, que veio com ele. Mas aquelas terras tinham donos : 5 ou 6 mil Tupinambás, “homens de peleja”, que começaram a ser escravizados, para trabalharem nas plantações de cana.
Em 1540, a guerra estourou. Pereira perdeu o apoio de Caramuru. Duarte Coelho, donatário de Pernambuco (até hoje) queixou-se ao rei : – “Ele é mole para resistir às doidices e desmandos dos doidos e mal ensinados”. Durante cinco anos a briga com os Tupinambás levou fome, sede e morte para a Vila do Pereira. Acabaram “encurralados entre o mar e a muralha que protegia a vila”, como brilhantemente conta o historiador Eduardo Bueno:
– “Eram uns 100 colonos cercados por mais de mil Tupinambás brandindo tacapes, lançando flechas incendiarias, produzindo nuvens tóxicas com a combustão de pimenta e ervas venenosas”.
Bush teria logo mandado bombardear pelo uso de armas químicas.
Pereira fugiu para Porto Seguro e os índios tomaram conta da Vila do Pereira, destruíram a torre e as casas, saquearam os armazéns. Caramuru, solidário, foi a Porto Seguro e trouxe o Pereira em seu barco, que naufragou na ponta de Itaparica. Deve ter sido coisa do cacique João Ubaldo. Quem não morreu foi preso pelos índios, inclusive o Pereira, “morto ritualmente” por um garoto de 5 anos, cujo irmão tinha matado.
Caramuru evidentemente foi poupado. Era o sinal, para Portugal, de que as capitanias não resolviam o problema. E o Pereira mudava a historia.

Ou Portugal agia rápido ou perdia o Brasil para os franceses. Esses foram os primeiros grandes inimigos, durante mais de meio século, de 1500, no Descobrimento, a 1567, quando foram expulsos do Rio.
Seus navios piratas cortavam a costa de norte a sul, do Maranhão a São Vicente, trocando, comprando, roubando, levando sobretudo pau-Brasil. Também já havia o comercio de escravos e cana de açúcar, mas começando. O grande negocio da época era o pau-Brasil.
Se você quer conhecer uma das mais belas cidadezinhas do mundo, vá a Honfleur, de apenas 8 mil habitantes, a 200 quilômetros de Paris, na foz do Senna, norte da França, entre Trouville e Havre.
Aquela jóia universal é tão francesa quanto brasileira. Com seu porto profundo, diante do grande porto do Havre, durante dezenas de anos os navios franceses despejaram o pau-Brasil negociado, tomado, roubado dos índios e de traficantes portugueses. A entrada da bela baia de Todos os Santos, hoje Farol da Barra,para os franceses era o “Point de Carammorou”.
A Amazônia devastada, saqueada, não começou agora. Tem 500 anos. Chamava-se Mata Atlântica, com seu pau-brasil.

TOFFOLI DEFENDE JUSTIÇA DO TRABALHO, DIREITOS E GERAÇÃO DE EMPREGOS

REDAÇÃO -




No evento, que reuniu trabalhadores, trabalhadoras, dirigentes sindicais de diversas categorias e centrais e lideranças políticas, Dias Toffoli agradeceu o apoio do movimento sindical à instituição STF. "O Supremo existe para ouvir as demandas da sociedade e defender a democracia, a liberdade de expressão, a Constituição Federal e os direitos individuais e sociais nela contidos".

Toffoli lembrou que o movimento sindical e a classe trabalhadora foram os principais responsáveis pelas conquistas trabalhistas e sociais da Constituição e não podem ser penalizados com reformas que destroem a estrutura de lutas.
"A geração de emprego é um tema fundamental que ainda não está na mesa de debates para a criação de um pacto nacional entre os poderes da República com a sociedade brasileira pelo desenvolvimento do País", diz Toffoli.

A Força Sindical, representada nas mensagens ao público pelo presidente Miguel Torres, pelo deputado federal Paulinho da Força, pelo secretário-geral João Carlos Gonçalves, o Juruna, e Neusa Barbosa, defenderam o STF e o resgate do diálogo social para a retomada do desenvolvimento econômico, com emprego, trabalho decente e garantia dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora.

Toffoli afirmou que a Justiça do Trabalho é "extremamente importante", pois, entre outras razões, garante que os patrões cumpram os contratos de trabalho com seus funcionários. "Tenho visitado todos os tribunais do trabalho do Brasil, porque, num país em que ainda é tão desigual socialmente, em que cumprir leis é tão difícil, a necessidade da Justiça do Trabalho é extremamente importante", disse.

O presidente do STF declarou ainda que a corte, sempre que acionada, "tem invariavelmente defendido os princípios constitucionais em defesa dos trabalhadores e dos direitos sociais". Citou algumas decisões recentes que foram nessa linha, entre elas a que confirmou a proibição que mulheres gestantes ou lactantes trabalhem em locais insalubres.
Durante o evento desta sexta-feira, foi entregue ao presidente do STF uma placa homenagem aos ministros do Supremo que derrubaram a partir de uma ação da CNTM/Força Sindical a norma que permitia que trabalhadoras gestantes e lactantes trabalhassem em locais insalubres.

Toffoli disse também que, "em um momento muito difícil da nossa democracia, com diversos ataques ao STF e ao Judiciário", as lideranças sindicais brasileiras "voluntariamente" procuraram a suprema corte para manifestar apoio. A sua presença no evento desta sexta-feira, portanto, é um "gesto de agradecimento", disse. "Atacar o Judiciário é atacar cada um dos cidadãos brasileiros".

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, ressaltou a importância dos sindicatos para a democracia. “A s entidades sindicais enriquecem o debate e fortalecem a democracia. Estamos sofrendo ataques aos nossos direitos todos os dias.

O sindicalista também alertou para os números alarmantes do desemprego do País. (fonte: Força Sindical)

31.8.19

AO ELOGIAR MORO, BOLSONARO ELOGIA O CRIME E A SI MESMO

JEFERSON MIOLA -



Bolsonaro disse em cerimônia oficial que “Sérgio Moro é um patrimônio nacional” [sic].


Essa declaração é mais que outro rompante retórico do Aberração aboletado no Planalto [aqui]; é um verdadeiro elogio ao crime.
Bolsonaro elogia Moro assim como elogia Brilhante Ustra, como condecora milicianos, como celebra a morte e a violência e como faz apologia ao estupro de mulheres “que merecem ser estupradas”.
No mundo jurídico brasileiro e internacional predomina o consenso de que Sérgio Moro cometeu arbítrios, atropelos, ilegalidades e crimes na Lava Jato.
É pacífico o entendimento de que Moro atuou como um bandido de toga manipulando julgamentos e aparelhando o cargo de juiz para fins pessoais e com o objetivo de aniquilar o principal inimigo ideológico – Lula – para favorecer o projeto político-partidário de sua preferência.
Se havia dúvidas a respeito da atividade ilícita do Moro no submundo do judiciário, tais dúvidas foram dissipadas depois das revelações do saite The Intercept.
O ministro do STF Gilmar Mendes nomeou a força-tarefa da Lava Jato como uma organização criminosa. Chefiada por Sérgio Moro.
Manietado desde os EUA, Moro atuou como o maestro da conspiração que corrompeu o sistema de justiça brasileiro e instalou no poder a extrema-direita fascista que executa o mais devastador plano de destruição de direitos e liquidação da soberania, da independência e da estrutura econômica nacional.
Um tigre não pode “destigrar-se”. Por isso Moro – agora não mais como “juiz”, mas como ministro do Bolsonaro – continua praticando ilegalidades e cometendo crimes.
Ele continua prevaricando ante o sumiço do Queiroz, ante o tráfico internacional de cocaína no AeroCoca presidencial, ante o tráfico de armas pelo assassino da Marielle e vizinho de condomínio do Bolsonaro etc. Ele ainda violou o sigilo da investigação da PF sobre os laranjas do PSL, tentou destruir provas dos supostos hackers etc.
Na vigência do Estado de Direito – que não é a realidade no Brasil hoje – Sérgio Moro não poderia estar exercendo nem o mais modesto cargo público, menos ainda o de ministro de Estado. E se o sistema de justiça estivesse funcionando normalmente, Moro tampouco estaria livre, leve e solto.
No mínimo, ele estaria afastado de todo e qualquer cargo público e preso preventivamente para ser impedido de continuar manipulando, interferindo ilegalmente em investigações e destruindo provas – mas sequer há investigação da sua prática criminosa.
Para Bolsonaro, porém, a despeito disso tudo, Moro é um herói; um “um patrimônio nacional”, chegou a dizer.
Essa percepção, afinal, é coerente para alguém cuja trajetória se confunde com a trajetória do Queiroz, do Escritório do Crime e das milícias.
Ao enaltecer Moro, Bolsonaro elogia o crime. No fundo, se auto-elogia.

30.8.19

BOLSONARO HOJE ENTREGA NOSSO PETRÓLEO E A AMAZÔNIA, DEFENDIDOS OUTRORA POR MILITARES NACIONALISTAS

EMANUEL CANCELLA -


Os generais fizeram a campanha “O Petróleo é Nosso!” e o capitão Bolsonaro vai entregar nosso pré-sal!

O presidente dos EUA, Donald Trump, quer usurpar as maiores reservas de hidrocarboneto em nosso continente que é o petróleo da Venezuela e do nosso pré-sal e conta com a ajuda justamente do presidente do Brasil (7).

Bolsonaro quis colocar nossos soldados numa guerra com a Venezuela para derrubar seu presidente, Nicolas Maduro. Pasmem! Com a finalidade de os EUA se apossarem do petróleo venezuelano (6).

Para quem não sabe, a Venezuela possui a maior reserva de petróleo do planeta (5).

No Brasil, Bolsonaro já anunciou a venda da Cessão Onerosa do pré-sal, que possui mais de 15 BI de barris de petróleo. O governo Bolsonaro espera arrecadar R$ 100 BI com a venda da Cessão Onerosa (4).

Considerando o valor do barril do petróleo a US$ 50, essa área do pré-sal vale, no mínimo, US$ 800 BI. Conclusão: isso não é venda, é roubo!

Para viabilizar o golpe da entrega do pré-sal, Bolsonaro está oferendo migalhas  aos deputados e senadores e também aos governadores, buscando cumplicidade na traição nacional (1,2).

Se Bolsonaro, quando deputado, dizia querer fuzilar FHC pela venda da Vale do Rio Doce e da entrega de nossas reservas petrolíferas (3), agora faz pior.

Nem sempre os militares foram entreguistas, tanto que os generais, o pai (Leônidas Cardoso) e o tio (Felicíssimo Cardoso) de FHC fizeram parte da campanha do petróleo, inclusive Felicíssimo era conhecido como “General do Petróleo”.

E não foram só os generais, o brigadeiro Sérgio Ferolla não admitia entregar nosso pré-sal aos estrangeiros, inclusive gravou isso no filme do petróleo (10).  

E o Almirante Othon Pinheiro é o pai dos nossos submarinos atômicos, cuja função principal é proteger nosso pré-sal (11).

Quanto à Amazônia, o marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, conhecido como Marechal Rondon, foi um engenheiro militar e sertanista brasileiro, famoso por sua exploração do Mato Grosso e da Bacia Amazônica Ocidental.

Deu também apoio vitalício às populações indígenas brasileiras. Rondon foi o idealizador do Parque Nacional do Xingu e diretor do Serviço de Proteção ao índio (9). E agora Bolsonaro está liberando a Amazônia para os garimpeiros, madeireiros, fazendeiros e ainda expulsando os índios de suas reservas.

FHC, de forma frustrada, tentou privatizar a Petrobrás, será que Bolsonaro consegue?   

Fonte:

O STF NUMA DECISÃO POLÊMICA E CONTROVERSA

HELIO FERNANDES -


Depois de absolver o juiz Sergio Moro da acusação de parcialidade, a Segunda Turma anula uma das suas condenações mais bem fundamentadas. A que atingiu o ex-presidente do Banco do Brasil e ex-presidente da Petrobras, Aldemir Bendine.

Foi a primeira anulação de uma sentença da Lava Jato, baseada numa questão técnica que não anula a acusação. O acusado foi beneficiado três vezes e abre caminho para revisão de um numero enorme  de condenações.

Bendine saiu da prisão, a condenação volta para a primeira instancia. Foi suspenso um julgamento que confirmaria a condenação de Bendine. Passaria a regime semi aberto. Nunca um réu já condenado foi tão beneficiado.

Gilmar e Lewandowski confirmaram a tendência de libertar presos ou condenados pela Lava Jato. O terceiro era Toffoli. Com a ida dele para a presidência do tribunal, (sem  eleição) os que adoram "adivinhar", disseram que com a ida de Carmen Lucia para a Segunda Turma, o 3 a 2 seria mantido, para confirmar a  condenação.

Erraram completamente. A ex-presidente honrou a tradição do atual não deixou Gilmar e Lewandowski, isolados na estrada.

Leia mais aqui

29.8.19

MORO E DALLAGNOL ROUBARAM O SONHO DO BRASILEIRO DE ELEGER LULA E COLOCARAM O PESADELO BOLSONARO

EMANUEL CANCELLA -


 Procuradora da Lava Jato pede desculpas a Lula e admite verdades da Vaza Jato (18).


Lula foi aprovado por 87% dos brasileiros, Dallagnol é rejeitado por 56% (1). Adivinhem quem está preso?

O ex-presidente Lula saiu do segundo mandato com 87% de aprovação do povo brasileiro; elegeu Dilma sua sucessora que depois, mostrando que tem luz própria, Dilma se reelegeu.

Lula levou o Brasil a ser a 6ª economia no mundo passando a Inglaterra (11). Lula levou o Brasil ao pleno emprego (12).

Lula e Dilma deixaram US$ 380 BI de reserva cambial, uma das maiores no mundo (13). E bolsonaro já começou a queimar nossas reservas principalmente para comprar votos no Congresso Nacional para aprovar o nome de seu filho como embaixador do Brasil nos EUA e  também a reforma da Previdência.

No governo Lula, o Brasil desenvolveu tecnologia inédita no mundo que permitiu a descoberta do pré-sal.

Lula retomou a indústria naval destruída por FHC.

Já o governo Bolsonaro discute a venda da Cessão Onerosa do pré-sal, algo em torno de 15 BI de barris de petróleo. Bolsonaro espera arrecadar R$ 100 BI e a Cessão Onerosa que vale, no mínimo, US$ 800 BI, considerando o barril de petróleo a US$ 50 (14). Conclusão: estamos sendo roubados!

O Brasil de hoje bate recorde de desempregados, devido principalmente à Lava Jato, que, em nome do combate à corrupção, destruiu a indústria naval. Hoje navios e plataformas voltaram a ser construídos no estrangeiro, gerando emprego e renda aos gringos (3).

A Lava Jato destruiu, além da indústria naval, a economia nacional em poucos meses, veja o vídeo que mostra isso (2). 

E mais: Moro e Dallagnol, comandantes da Lava Jato, levaram cinco anos investigando Lula, sua família e seus amigos. Usaram a Policia federal, MPF, TCU e tiveram a ajuda da mídia, principalmente a Globo, que fez quase que diariamente vazamento criminoso contra o PT e a Petrobrás. Chegaram ao absurdo de prender o tablet do neto de Lula (15).

Depois de tudo isso, Dallagnol fez a denúncia contra Lula, ao vivo, na Globo: Não tenho provas só convicção (4).   

Moro e Dallagnol, quando acusaram Lula, parece que estavam diante de um espelho, pois tudo volta contra eles, pois nada provaram contra Lula e sua esposa, dona Marisa Leticia, entretanto a esposa de Moro, Rosângela Moro, que nunca foi investigada, navega num mar de Lama:

- Trabalha para a Shell e o PSDB (5);

- Escândalo da Apae (6);

- Participação na indústria da falência no Paraná (7);

- E ainda recebeu depósito do advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran; que Moro chamou de fugitivo e fora da lei (8,9).
  
Moro e Dalagnol também investigaram as palestras de Lula e nada provaram de ilícito, já Dallagnol deu palestra financiada por empresa investigada pela Lava Jato, e, logicamente, as investigações deram em nada (10).

Lula foi preso pela Lava Jato, sem provas só com convicção, e mesmo com a ampla maioria do povo brasileiro lhe dando liderança nas pesquisas e aprovando seu governo. E o chefe da lava Jato que prendeu Lula sem provas virou ministro de Bolsonaro.

E contra Moro e Dallagnol, o Intercept Brasil já apresentou além de convicções, provas matérias através de áudios (16).

O que está faltando para a justiça afastar de seus cargos públicos, Moro e Dallagnol, como sugere o Conselho Nacional da OAB (17)?

Fonte:

TODOS QUEREM "AJUDAR" A AMAZÔNIA

HELIO FERNANDES -


Mas não pelo fato dela representar o "pulmão" do Planeta. E sim pelo fato do seu fantástico território ser depositário de fabulosas e diversificadas riquezas. Incluindo quantidades incalculáveis de nióbio, cobiçadas pelas potencias do mundo. Principalmente as mais ricas, que se reúnem como quadrilhas, e se intitulam de G7.

Quem complicou as coisas foi o presidente da França. Ele transformou um problema que poderia ser resolvido com participação grandiosa, numa questão de base comercial. Antes de qualquer encontro ou conversa do grupo, levou a questão para o lado comercial, de forma abjeta, e sem qualquer apoio.

Duas propostas que  só serviam a ele e a França. Sanções contra o Brasil. E recusa de ratificar o acordo UE-Mercosul.

Foi contestado duramente pelo Primeiro ministro do Reino Unido. Assim que chegou a Biarritze, Boris Jhonson foi incisivo e liquidou a questão: "O problema da Amazônia não pode incluir interesses seja de quem for".

Partiram então para a colaboração financeira. O G7, como um todo, doaria ao Brasil, 90 milhões de reais para acabar com as queimadas. O Brasil já devia ter recusado essa "proposta indecente". Recebendo dinheiro, fica evidente que os doadores acreditam que podem reivindicar recompensas.

Mas a alternativa que seduz o presidente brasileiro, é inaceitável, tem que ser recusada. A proposta de Bolsonaro, publicada por ele: "Acordo Brasil-EUA para tratar e cuidar das queimadas e desmatamento". O Brasil tem que assumir a responsabilidade e resolver o problema sozinho.

Com seu jeito estabanado de governar, desperdiçou 155 milhões da Alemanha e 134 milhões da Noruega. Vinham colaborando há anos, sem nenhuma exigência. Alem de abrir mão do dinheiro, insultou os dirigentes dos dois países.

PS- Agora a questão virou ação terrorista da França. Seu presidente Macron propõe que a Amazônia seja internacionalizada.

PS2- Quer que a Amazônia, (desmatamento e queimadas) seja resolvido pela ONU. Já garantiu apoio do Secretario Geral.

PS3- Mais grave ainda: sugere um confuso  e premeditado ESTATUTO com ingerência total sobre a Amazônia.

PS4-  INTERVENÇÃO  no Brasil. Isso exige reação dura e imediata, que não parece estar nos planos de Bolsonaro. Inacreditável, mas rigorosamente verdadeiro.

27.8.19

MORO, CHEFE DA LAVA JATO, ALÉM DE PRENDER JOSÉ DIRCEU SEM PROVAS AINDA CONFISCOU A CASA DE SUA MÃE DE 96 ANOS

EMANUEL CANCELLA -


O juiz federal Sergio Moro mandou confiscar a casa, onde mora a mãe de José Dirceu, Olga Guedes da Silva, um dia após seu aniversário (1).

José Dirceu, ministro da Casa Civil de Lula, foi preso no mensalão com o parecer de Rosa Weber, com a assistência do juiz Sérgio Moro. O parecer entrou para história como uma das páginas mais trágicas de nossa justiça: “Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite” (2).

E esse mesmo princípio serviu para a Lava Jato, chefiada por Moro, denunciar Lula. “Não tenho provas contra Lula só convicção” (3).

Depois Lula foi preso por conta de uma reforma luxuosa no tríplex do Guarujá. Segundo o dono da OAS, Leo Pinheiro, a reforma no tríplex do Guarujá foi feita a pedido de Lula que, em troca, lhe daria vantagens ilegais na Petrobrás.

Primeiro que a Lava Jato nunca provou que o tríplex de Guarujá seja de propriedade de Lula, pois nunca foi anexado ao processo o documento do registro de imóvel ou qualquer documento válido. Segundo, o pior, essa reforma no tríplex nunca existiu e há fotos e vídeos provam isso (4,5).

A Lava Jato inaugurou a prisão sem provas contra o PT, entretanto contra o PSDB com provas nenhum deles foi preso:

-  O tucano Aécio Neves é recordista em denúncias na Lava Jato e nunca teve delação premiada vazada para a mídia e muito menos foi preso, e, como deboche, Aécio Neves ainda cobra arrependimento de Lula (6).

- Também o tucano FHC foi citado várias vezes em corrupção na Petrobrás e, em algumas, com o próprio filho (10).

E mais, FHC reconheceu em seu livro, Diários da Presidência, que havia corrupção na Petrobrás em seu governo, e ele próprio sabia (11). E ainda, FHC tem indícios fortíssimos de enriquecimento ilícito como apartamento de luxo em Paris e Nova York e fazenda com aeroporto no Brasil (12,13).

Mesmo assim FHC teve tratamento VIP da Lava Jato, pois nada de vazamento de delação premiada na mídia e muito menos prisão.

- Outro tucano que a Lava Jato proporciona tratamento de comparsa é o tucano Pedro Parente, já que este assumiu a presidência da Petrobrás, mesmo sendo réu desde 2001, quando dera um rombo de R$ 5 BI em negócios de venda de ativos na Petrobrás (7).

E mais, com a certeza da impunidade, a direção da Petrobrás pagou R$ 2 BI de um empréstimo ao banco JP Morgan, que só venceria em 2022, sendo Pedro Parente sócio desse banco (8).

Eu mesmo, enquanto funcionário da Petrobrás e sindicalista, em novembro de 2016, denunciei a omissão da Lava Jato em relação à gestão criminosa dos tucanos FHC e Pedro Parente na Petrobrás. Até hoje sem resposta. Veja a denúncia na íntegra (9).

As gravações publicadas de áudios do Intercept Brasil, acerca das graves denúncias contra a Lava Jato, só reforçam a tese de que a Operação é uma quadrilha organizada que utiliza métodos de tortura da idade média. Métodos esses que achávamos que seriam coisa do passado.

Fonte:

TRABALHADORES NAS RUAS É O ÚNICO CAMINHO PARA ASSEGURAR DIREITOS

REDAÇÃO -


A mobilização de sindicatos, de setores da academia e de instituições que se preocupam com um projeto de nação para o Brasil é o único caminho para a garantia de direitos conquistados com muita luta. Mecanismo criado com essa finalidade, o princípio constitucional do não retrocesso vem sendo atropelado por seguidas medidas que flexibilizam o direito trabalhista. É o que defenderam especialistas em direito do trabalho reunidos na noite de ontem (26) no primeiro debate do 6º Congresso Internacional de Ciências do Trabalho, Meio Ambiente, Direito e Saúde: acidentes, adoecimentos e sofrimentos. O evento, sediado na Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, região central da capital, vai até o próximo dia 30.

“Vivemos um retrocesso político. A flexibilização trabalhista de 2017 passou por cima do princípio do não retrocesso. Do mesmo modo, a criação do trabalho temporário, na década de 1990, e do banco de horas, em 1998. Convivemos cada vez mais com a desproteção da saúde dos trabalhadores, em que a culpa é exclusivamente da vítima, mesmo em acidentes de trabalho ocorridos em ambiente inapropriado. Flexibilizações essas que foram sendo feitas sem resistência”, destacou Jorge Luiz Souto Maior, desembargador da Justiça do Trabalho e professor do Departamento de Direito do Trabalho e da Seguridade Social na Faculdade de Direito da USP.

O que falta, na sua opinião, é a sociedade nas ruas. “Falta a mobilização da classe trabalhadora, das instituições que se preocupam com projeto de nação. E também o diálogo entre a política, não a partidária, com o mundo do direito, já que o direito pode pouco. Caso contrário vamos ficar reproduzindo engodos, como o princípio do não retrocesso. O direito não tem nos salvado”, disse.

Mesmo assim, o magistrado acredita no direito como um espaço que não deve ser abandonado enquanto busca de condições materiais, como jornada de trabalho, salários e o meio ambiente de trabalho adequados. Ele defendeu ainda uma reflexão mais aprofundada sobre o discurso da impossibilidade de se manter direitos e empregos, repetido pelo empresariado, setores da mídia, economistas e políticos neoliberais.

“Quando se pensa em flexibilizar, em fazer mudanças no direito trabalhista, na verdade está na hora de se rever é o modelo de sociedade”, disse.

Ações em queda - Os efeitos dos ataques aos direitos trabalhistas já podem ser avaliados pela queda no número de queixas dos trabalhadores. Nas três varas da Justiça do Trabalho de Ilhéus, no sul da Bahia, foram registrados apenas 900 processos nos primeiros cinco meses do ano.

“O trabalhador já nem vai à Justiça, com medo de perder a causa”, disse a advogada Carla Bracchi Silveira, vice-presidente da Associação Brasileira de Advogados e Advogadas Sindicais (Abras).

Para a advogada, a sucessiva perda de direitos trabalhistas só pode ser enfrentada e mudada se as ruas forem tomadas, em grandes mobilizações e greves. “Sabemos que isso não é fácil, mas não vejo saída apenas pelo direito ou só pelos sindicatos. Temos de formar uma frente. Afinal, de onde surgiu o direito do trabalho senão do coletivo dos trabalhadores?”, defendeu. (fonte: CUT)