16.8.19

A CHINA PREPARA INTERVENÇÃO EM HONG KONG

HELIO FERNANDES -


Ninguém ignora que Hong Kong pertenceu á Grã Bretanha por quase 150 anos. Era a maior potencia do mundo, todos os grandes territórios pertenciam a ela. O mundo mudou, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial. 60 milhões de pessoas morreram, 10 milhões inutilizados, estropiados.

A Grã Bretanha teve que se desfazer de suas "propriedades". A última foi Hong Kong. Ha 24 anos devolveu Hong Konk á China. Mas impondo condições, que a China aceitou.

A mais importante, textual: "Hong Kong teria que ser democrática, com um presidente eleito". Assinaram documento conciso, sumário, definitivo: "China e Hong kong, um país, dois sistemas". Admirável se fosse para ser cumprido.

Nesses 24 anos de democracia, Hong Kong se firmou e se afirmou como realidade financeira. O mercado financeiro é um dos maiores do mundo. (O Brasil, como participante dos Brics, indicou o presidente do Banco de Hong Kong. Logo sofreu sanções da China, se incompatibilizou, foi demitido sumariamente, sem consulta ao banco ou ao país).

Logo depois a China exerceu seu poder ditatorial contra Hong Kong. O povo, acostumado com liberdade foi democraticamente para as ruas.

A China reagiu violentamente. Passou a prender violentamente, e a perseguir incessantemente. E já prepara o rompimento unilateral do acordo. Invadindo e se apossando de Hong Hong.