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A Lei de Cotas para Pessoas com Deficiências (PcD) - nº 8.213/91 - completou 28 anos. Um evento marcou a data e reuniu várias instituições, empresas e entidades sindicais. Organizada pela Câmara Paulista para Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho Formal, a cerimônia aconteceu na Praça da Artes, região central de São Paulo, no dia 24 de julho.
Apoio - O Sindicato dos Comerciários de São Paulo apoiou a iniciativa. Para Ricardo Patah, presidente da entidade, “apesar da crise, realizamos um mutirão de empregos no início do ano, inclusive para PcD, a fim de recolocação profissional para milhares de pessoas”, acentuou.
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| Ricardo Patah e Carlos Aparício Clemente ao seu lado esquerdo durante evento |
Inclusão - Segundo Carlos Aparício Clemente, dirigente sindical e coordenador do Espaço Cidadania, “a Lei já tem quase trinta anos e ainda não conseguimos fazer com que seja cumprida na totalidade”, alerta. “Hoje, são mais de 400 mil PcDs trabalhando em empresas, só que as pesquisas indicam que o Brasil possui 10 milhões de pessoas com deficiências. Ou seja, ainda falta muita inclusão”, afirma.
Desgoverno - Para Aparício Clemente, é necessário que as políticas se concretizem, além de combater o preconceito e cobrar a sociedade, instituições e o poder político. “O governo deveria ser o primeiro a dar exemplo e trabalhar para que a Lei seja cumprida na área pública”. De acordo com o dirigente, políticas mais ativas podem ajudar a alterar a situação atual. “Há um desgoverno que trabalha contra as pessoas. Se houver iniciativa a realidade muda. Na região de Osasco, um grande número de PcDs trabalham até hoje na mesma empresa”, ressalta. (Fonte: Agência Sindical)
