DANIEL MAZOLA -
Grande parte da população brasileira mostrou ontem (15) que o desgoverno Bolsonaro terá dificuldade extrema para destruir a educação pública. Protestos contra os cortes na educação básica e no ensino superior ocorreram em ao menos 220 cidades do País nesta quarta-feira, mobilizando milhões de manifestantes.
No Rio de Janeiro a Avenida Presidente Vargas foi tomada por professores, estudantes, lutadores, faixas, livros, cartazes e gritos em defesa das universidades e escolas. Ecoaram muitas frases defendendo um futuro com educação, ciência, pesquisa e tecnologia. A esperança não morreu! A Greve Nacional da Educação deixou um recado: vai ter muita luta contra os cortes no setor e pela previdência pública.
"A política precisa ser feita para melhorar a vida das pessoas e não é isso que o ditador Bolsonaro está fazendo com sua política fascista, de ódio. Vamos juntos construir esperança de dias plenos de educação, saúde e valorização da vida", destacou Ivan Pinheiro, histórico dirigente do PCB que aos 73 anos não perde o fôlego e a coerência revolucionária.
"A política precisa ser feita para melhorar a vida das pessoas e não é isso que o ditador Bolsonaro está fazendo com sua política fascista, de ódio. Vamos juntos construir esperança de dias plenos de educação, saúde e valorização da vida", destacou Ivan Pinheiro, histórico dirigente do PCB que aos 73 anos não perde o fôlego e a coerência revolucionária.
O juiz João Batista Damasceno, integrante da Associação dos Juízes para a Democracia (AJD) presente na manifestação destacou a importância do povo participar da formulação de políticas públicas, e do direito de qualquer um manifestar, livremente, opiniões e pensamentos pessoais sem medo de retaliação ou censura por parte do governo ou de outros membros da sociedade. Veja o vídeo:
Atos em repúdio ao corte de 30% no orçamento das universidades federais também aconteceu em Angra dos Reis, Nova Iguaçu, Barra Mansa, Macaé, Seropédica, Campos dos Goytacazes, São João de Meriti, São Gonçalo, Araruama, Barra do Piraí, Itaocara, Nova Friburgo, entre outras. As manifestações foram organizadas pelas centrais sindicais, movimentos populares, entidades de base do movimento estudantil, partidos de esquerda e movimentos do campo progressista.
Para o brizolista Leonardo Ribeiro (Capitão Leo), advogado, colaborador da Tribuna da Imprensa Sindical e coordenador do Movimento Tradição & Juventude do Flamengo: "A Greve Nacional da Educação é a primeira grande manifestação popular contra esse governo recém eleito. Contra os bloqueios do Ministério da Educação (MEC) centenas de milhares de pessoas cantam e gritam palavras de ordem como 'Não é mole não, tem dinheiro pra milícia, mas não tem pra educação', 'Tira tesoura da mão e investe na educação'. Amanhã vai ser maior, Darcy Ribeiro tinha razão, só a educação pode salvar nossa Nação".
Segundo organizadores, 1,5 milhão de pessoas participaram de atos nos 26 estados e no Distrito Federal, só no Rio de Janeiro foram 200 mil manifestantes. Enquanto os protestos aconteciam país afora, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, era sabatinado sobre os cortes no plenário da Câmara dos Deputados, das 15h às 21h. Respondendo a perguntas de deputados, ele disse que não há corte, mas contingenciamento, de cerca de 30% na verba discricionária das universidades (em torno de 3,5% do total).
Segundo organizadores, 1,5 milhão de pessoas participaram de atos nos 26 estados e no Distrito Federal, só no Rio de Janeiro foram 200 mil manifestantes. Enquanto os protestos aconteciam país afora, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, era sabatinado sobre os cortes no plenário da Câmara dos Deputados, das 15h às 21h. Respondendo a perguntas de deputados, ele disse que não há corte, mas contingenciamento, de cerca de 30% na verba discricionária das universidades (em torno de 3,5% do total).
Após o fim da manifestação no Centro do Rio de Janeiro, um grupo de mascarados entrou em confronto com a Polícia Militar, atiraram pedras e coquetéis molotov em um ônibus, que pegou fogo. Os policiais reagiram com bombas de gás, houve correria ao redor da Praça da República, Central do Brasil e ao longo da Presidente Vargas.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) convocou novas manifestações contra o contingenciamento no orçamento da Educação para o dia 30 de maio. Com tanta insatisfação, tudo indica que amanhã vai ser maior!
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Colaboração: Leonardo Ribeiro - Brizolista, advogado, coordenador do Movimento Tradição & Juventude do Flamengo, colaborador da Tribuna da Imprensa Sindical - com passagem pela presidência do Conselho Fiscal do Clube de Regatas do Flamengo e pela vice-presidente da Federação de Futebol do Rio (FERJ).
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Colaboração: Leonardo Ribeiro - Brizolista, advogado, coordenador do Movimento Tradição & Juventude do Flamengo, colaborador da Tribuna da Imprensa Sindical - com passagem pela presidência do Conselho Fiscal do Clube de Regatas do Flamengo e pela vice-presidente da Federação de Futebol do Rio (FERJ).
