REDAÇÃO -
As Centrais CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CSB, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas voltaram a se reunir nesta terça (15), na sede do Dieese em São Paulo. O objetivo foi definir um calendário de lutas para 2019, começando pelo enfrentamento da nova ofensiva pela aprovação de uma reforma neoliberal da Previdência.
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Dirigentes das Centrais reunidos na sede do Dieese em SP. |
As entidades emitiram uma nota conjunta, na qual anunciam a realização, dia 20 de fevereiro, da “Plenária Unitária das Centrais em defesa da Previdência e contra o fim da aposentadoria”.
O evento deve ser precedido de plenárias estaduais e assembleias nas entidades de base dos trabalhadores. O objetivo, segundo a nota, é “construir a mobilização, decidir formas de luta e paralisações para enfrentar as propostas do governo e alertar os trabalhadores sobre a nefasta proposta de reforma da Previdência e ataques aposentadoria”.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, disse que a proposta de reforma da Previdência, que ainda não foi oficializada pelo governo, mas vem sendo divulgada aos poucos, não atende aos trabalhadores, não acaba com o déficit e privilegia os bancos com a tal da capitalização. “Tudo isso precisa ser levado aos trabalhadores”, afirma o dirigente.
CTB - Adilson Araújo, presidente da CTB, destacou a união das Centrais. Ele lembrou as propostas aprovadas por Temer como a PEC 95, terceirização e a reforma trabalhista, que atacou diretamente os Sindicatos. “Agora, esse governo quer consagrar o regime de capitalização na Previdência Social”, critica. E completa: “É preciso aprofundar o debate, resgatar a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora e ser protagonista nessa nova situação”.
CUT - Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, há sintonia entre as Centrais. “Precisamos criar uma Frente Nacional em Defesa dos Trabalhadores e da Democracia. É extremamente importante voltarmos às bases, para esclarecer os trabalhadores”, afirma.
Fonte: Agência Sindical