REDAÇÃO -
O Globo informa que os deputados do PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro, foram os que mais votaram com o governo Michel Temer neste ano, superando inclusive o MDBdo presidente. A informação, que consta de relatório da consultoria Arko Advice, foi publicada nessa terça-feira pela coluna Poder em Jogo, de Lydia Medeiros. Foram analisadas 107 votações realizadas no primeiro semestre na Câmara que eram de interesse do Planalto, como a intervenção no Rio de Janeiro, o cadastro positivo e temas ligados à Petrobras e Eletrobras.
De acordo com o relatório, o PSL, que tem oito deputados, teve uma taxa de fidelidade ao governo de 67,73%, enquanto que o MDB de Temer, que tem 51 deputados, registrou 64,34%. O PSDB de Geraldo Alckmin, com 49 representantes na Câmara, apoiou a posição do governo em 63,05% das votações, ficando na terceira posição. Na sequência aparecem como mais fiéis PPS, PP e DEM, segundo a publicação.
O jornal O Globo complementa: o Podemos, do presidenciável Alvaro Dias, que tem 16 deputados, teve taxa de fidelidade de 56,2%. No PDT de Ciro Gomes, com 19 representantes da Câmara, o registro é de 23,02% de votos a favor do governo e 16,62% contrários, com o restante da bancada estando ausente ou obstruindo as votações. A Rede, de Marina Silva, que conta com somente dois parlamentares na Câmara, votou 18,14% das vezes com o governo, 19,02% de forma contrária, também com alto índice de ausências e obstrução. Maior partido da oposição, o PT tem 61 deputados e apoiou o governo em somente 5,27% das votações. Os petistas votaram contra o governo 14,04%, estiveram ausentes 36,2% das vezes e obstruíram os trabalhos 44,47%. O partido liderou a oposição na tentativa de paralisação dos trabalhos desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso em abril. (via DCM)
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Justiça manda Bradespar e fundos pagarem R$ 4 bilhões a empresa de Daniel Dantas
Da Coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.
A Bradespar (Bradesco) e a Litel (Previ, Petros e outros fundos de pensão) terão que pagar em até quinze dias R$ 4 bilhões à Elétron, empresa de Daniel Dantas.
A decisão foi tomada hoje pela juíza Katrine Nygaard, da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Esse valor corresponde à uma indenização fixada num laudo pericial feito por um juízo arbitral.
Motivo: uma pendência que se arrasta há dez anos, relativa à participação da Elétron na Vale. A Elétron alega não ter conseguido exercer uma opção de compra de 37,5 milhões de ações da Valepar, a antiga controladora da empresa. Cabe recurso à decisão.