DANIEL MAZOLA -
Com a realização da primeira
cúpula entre os EUA e a Coreia do Norte, em Singapura, o líder norte-coreano KIM
JONG UN provou ao mundo que estava corretíssimo investindo em seu programa de defesa
nuclear, o diálogo e a diplomacia prevaleceram.
Para entendermos melhor como foi o encontro entre Donald
Trump e KIM JONG UN (foto), e seus prováveis desdobramentos, conversei ontem (13) com nosso
especialista no tema, Lucas Rubio, presidente do Centro de Estudos da Política
Songun-Brasil.
12 de junho entrou para a história mundial, Coreia do Norte
e EUA assinaram um documento conjunto. Segundo ele, Washington garante o
fim das hostilidades a Pyongyang em troca do comprometimento
norte-coreano de seguir com a desnuclearização da península. Além disso,
segundo a declaração da Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA), Trump
aceitou o convite de KIM JONG UN para visitar a Coreia Socialista. Por sua vez, KIM
concordou em visitar os EUA.
Segundo Lucas Rubio, com essa conquista da República Popular da Coreia, o processo de paz tende a avançar entre o Sul e o Norte, forçando
inclusive a reunificação da península. Trump disse que pretende começar a
retirada dos militares que provocam tensão na região, pondo fim aos exercícios
militares.
Vale lembrar, não faz muito tempo, o fanfarrão Trump, presidente norte-americano disse em plena Assembleia Geral das
Nações Unidas (ONU) que os EUA poderiam "destruir totalmente" a
Coreia do Norte. Em resposta a transloucada afirmação, KIM JON UN afirmou contundentemente:
"(...) Estou analisando com cuidado até onde chegaria nossa reação a
qual Trump deveria ter imaginado antes de dizer esses disparates. Seja lá o que
ele pensou o resultado sobrepassará sua imaginação. Declaro reiteradamente que
domarei com fogo o maníaco estadunidense".
Para o bem da humanidade KIM JON UN saiu vitorioso, o
diálogo e a diplomacia prevaleceram. Agora confira a opinião do especialista
Lucas Rubio neste imperdível bate-papo.