REDAÇÃO -
O senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou e repercutiu as reivindicações das centrais sindicais aos candidatos às eleições de outubro. Segundo afirmou o senador em plenário, na última terça-feira (12), as entidades sindicais querem democracia, soberania, desenvolvimento com justiça social, trabalho e emprego.
O senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou e repercutiu as reivindicações das centrais sindicais aos candidatos às eleições de outubro. Segundo afirmou o senador em plenário, na última terça-feira (12), as entidades sindicais querem democracia, soberania, desenvolvimento com justiça social, trabalho e emprego.
“22 propostas têm como base a retomada da geração de emprego, do crescimento econômico, da dignidade do trabalhador, da participação do Estado, entre outras, como por exemplo, a revogação imediata da Reforma Trabalhista, com aprovação de novo estatuto, nova CLT”, explicou o senador.
As reivindicações das centrais sindicais preveem ainda, de acordo com Paim, a definição de jornada de trabalho de 40 horas semanais, o que pode gerar 3 milhões de novos empregos; a retomada de obras de infraestrutura e a renovação da política de valorização do salário mínimo.
Paim registrou ainda que as lideranças dos trabalhadores marcaram para 10 de agosto o Dia Nacional de Mobilização, com atos nos estados e no Distrito Federal.
Agenda prioritária dos trabalhadores
A agenda foi lançada no dia 6 de junho, em São Paulo, em ato político organizado pelas centrais sindicais, na sede do Sindicato dos Químicos do estado de São Paulo. (via DIAP, com Agência Senado)
Leia a íntegra da fala do senador Paulo Paim, em plenário.
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INDICADOR DA FGV APONTA PIORA NA ECONOMIA
O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace), que mede a atividade econômica do país, caiu 1% de abril para maio e chegou a 116 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Segundo dados divulgados, nesta quinta-feira (14), pela Fundação Getulio Vargas (FGV), dos 8 componentes do indicador, 4 tiveram queda, com destaque para o Índice de Ações Bovespa, que recuou 10,9%.
Os outros 7 indicadores que compõem o Iace são:
1) taxa referencial de swaps DI pré-fixada - 360 dias (do Banco Central do Brasil);
2) Índice de Expectativas da Indústria (da FGV);
3) Índice de Expectativas dos Serviços (da FGV);
4) Índice de Expectativas do Consumidor (FGV);
5) índice de produção física de bens de consumo duráveis (do IBGE);
6) Índice de Termos de troca (da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior/Funcex); e
7) Índice de quantum de exportações (da Funcex).
De acordo com a FGV, as dificuldades de aprovação das reformas necessárias para a melhora do quadro fiscal e os desdobramentos da greve dos caminhoneiros pioraram a percepção com relação à retomada do nível de atividades, que já era considerada modesta, segundo a FGV.
Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE, FGV TCB) do Brasil, que mensura as condições econômicas atuais, caiu 0,1%, no mesmo período. (via DIAP, com Agência Brasil)