ROGER MCNAUGHT -
Rio de Janeiro – Neste sábado, 5 de maio de 2018, o “Comitê
Mobiliza Itaú Rio de Janeiro” realizou, na Vila Olímpica da Gamboa, a Ação
Voluntária Global com apoio e parceria da Associação Filantrópica A Arte Salva
Vidas (que realiza ações sociais na região de forma contínua).
Nesta edição, cerca de 400 crianças foram atendidas em um
evento que se iniciou com atividades de saúde bucal e aplicação de flúor,
leitura para crianças, pintura facial, atividades de colorir e pintura e
fixação de um mural com as obras. Logo
depois, uma apresentação de teatro foi realizada para as crianças com a peça “A
Árvore dos Sonhos” seguida de atividade de plantio de mudas.
Muita alegria com as atividades de dança, desfile com
fotografia e distribuição de lanches marcaram o final da tarde no bairro da
Gambôa, sempre contando com todo o apoio dos voluntários do comitê e da
associação “A Arte Salva vidas”.
Esta região da cidade que sempre teve a atenção e cuidado da
associação filantrópica “A Arte Salva Vidas” agora corre o risco de ficar sem o
auxílio e atenção necessários devido à insensibilidade do poder público para
com a liberação dos alvarás que permitem à associação desempenhar suas funções
de arrecadação de recursos para os programas sociais. Há meses ocorre uma insistência por parte de
agentes de uma autarquia para que a feira que financia os projetos opere de
formas anômalas, impedindo o bom funcionamento de
atividades regulares na região.
A coordenadora da associação, Aldari Marques, luta contra um
câncer e mesmo assim tenta por todos os meios legais manter as ações sociais e
as feiras de artesanato e gastronomia e nem mesmo este fato parece sensibilizar
agentes públicos que tentam, de todas as formas, colocar a associação na mesma
regulamentação que abriga feiras que não possuem qualquer compromisso social
para com a localidade.
Durante visitas anteriores à sede da prefeitura não foi
possível perceber nenhum tipo de comprometimento por parte da administração
pública que, para manter a máscara de ignorância, enviava sempre pessoas
diferentes que alegavam não saber sequer do que se tratava – uma verdadeira
afronta ao cidadão que paga impostos e gasta fortunas para poder trabalhar de
forma legalizada e ainda é tratado com escárnio e descaso.
Mas nem mesmo um (des)prefeito ou seus asseclas poderão
acabar com o que há de mais nobre em ajudar o próximo.