REDAÇÃO -
O que era reivindicação pontual dos caminhoneiros transformou-se em crise política. Desse modo, as centrais sindicais resolveram ajudar a mediar a construção de 1 solução para o gravíssimo problema da paralisação dos transportadores.
As centrais reuniram-se na tarde desta sexta feira (25), no 5º dia de paralisação. Os dirigentes das entidades sindicais — Força Sindical, CTB, CSB, CUT, NCST e UGT — afirmaram que o envio das Forças Armadas para conter a greve acirrará ainda mais o conflito.
Na tentativa de buscar solução negociada, as centrais se dispuseram a mediar acordo que “solucione o caos social para o qual o país caminha”. Leia a nota na íntegra:
NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS
As centrais sindicais, neste momento de impasse nas negociações entre o governo federal e os caminhoneiros, decidem se colocar à disposição como mediadoras na busca de um acordo que solucione o caos social para o qual o País caminha.
A proposta do governo, de convocar as Forças Armadas como instrumento de repressão, é querer apagar fogo com gasolina, ou seja: só vai acirrar o conflito e dificultar uma solução equilibrada.
Queremos um acordo que leve em consideração a justa reivindicação dos trabalhadores e as necessidades do País.
São Paulo, 25 de maio de 2018.
Vagner Freitas, presidente da CUT
Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT
Adilson Araújo, presidente da CTB
José Calixto Ramos, presidente da NCST
Antonio Neto, presidente da CSB
(via DIAP)
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