4.3.18

PESO

MIRANDA SÁ -

“A verdade é algo que tem efetivamente muito peso… se colocada n’água afunda, enquanto a ignorância boia” (Emílio de Meneses).
O peso entra nos estudos científicos como protagonista da Lei da Gravitação Universal de Newton, mas é menos levado a sério do que o pesadelo das mulheres e dos obesos, fonte de renda de charlatães de dietas…

Dicionários registram o verbete “peso” como substantivo masculino, definindo a força exercida por um corpo sobre qualquer superfície que se oponha à sua queda; na Física, é a força exercida sobre um corpo pela atração gravitacional da Terra.

É variada a sinonímia de peso. Carga, força e gravidade referindo-se a tudo que faz pressão; politicamente reflete autoridade, crédito, influência, poder e prestígio. Usado na Saúde, é enjoo, indisposição, mal-estar e náuseas e faz parte das superstições, representando azar, atribulação, desdita, fatalidade e má sorte. Substantivando o verbo “pesar”, dá “tristeza”.

Muitos países de influência espanhola batizaram as moedas nacionais de peso, como encontramos na Argentina, Colômbia, Cuba, Chile, Dominica, Filipinas, México e Uruguai.

No Esporte são os halteres, que usam as unidades de peso adotadas pelo Sistema Internacional de Unidades, cujo padrão é o quilograma, fracionado por gramas, antigamente escrevia-se “kilograma”, com “K”, e ainda conserva o símbolo deste, “kg”.

Na linguagem jornalística o “peso” entra sempre como “força”. Como está em moda combater-se as notícias falsas, pesa, por exemplo, na imprensa e nas redes sociais as “fake news”. É pesada esta doença no corpo da informação.

As “fake news” viralizam mundo afora. O bando de Obama-Clinton, incentivado por Soros, inimigo de Trump, bombardeou a campanha eleitoral dos EUA pesadamente. Porém, por se desmoralizarem com a rapidez com que se impõem, as notícias falsas vêm perdendo as forças entre as pessoas bem informadas.

A princípio enganaram muita gente, com títulos sensacionalistas e dados alarmantes, agindo e se propagando como uma espécie de vírus. Um analista da mídia explica que a crença nas “fake news” obedece ao fenômeno psicológico chamado “viés da confirmação”, isto é, sustenta a crença já existente na pessoa que lhe dá crédito.

Os agentes do “socialismo bolivariano” que aparecem boiando no mar da corrupção, como o PT e seus puxadinhos, repetem falsidades usando a velha tática stalinista de distorcer a verdade em proveito próprio.

Mudam o sentido da realidade em defesa do seu chefe Lula da Silva. Vêm repetindo como um mantra de que não há provas para sua condenação… Entretanto, 83% dos brasileiros sabem que Lula é culpado e foi condenado pela sua deseducação e desinformação, que para seus cultuadores é um “charme”.

Entretanto, por ser mal-educado e desinformado, corrompeu-se alucinado pelo poder e sua atuação junto a empreiteiras justifica a sentença atribuída pelo juiz Sérgio Moro, referendada e ampliada por unanimidade na 2ª Instância.

Não deve pagar somente pelo que se viu neste primeiro processo. Vem de longe o peso da sua culpa, desde o tempo em que estimulava e traía greves sindicais, e era informante do Dops de São Paulo.

Não se pode esquecer também que Lula acumulou uma fortuna, superior a R$ 30 milhões e suspeitosamente mais de US$ 50 milhões em paraísos fiscais e nas mãos de parceiros beneficiados por verbas do BNDES no Exterior.

Além disto, arrastou consigo os filhos e um sobrinho, envolvidos em tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

As provas somam toneladas de peso…  Nos levam à Lei da Gravitação Universal de Newton: “Dois corpos atraem-se com força proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus centros de gravidade”. Esta atração vê-se nos corpos Lula e do PT, seu partido beneficiado com meio bilhão de reais em propinas e “caixa 2”.