25.2.18

DO BICHO À MÁFIA - PARTE 12

REDAÇÃO -

Extraído do livro “Os porões da contravenção – Jogo do bicho e ditadura militar: a história da aliança que profissionalizou o crime organizado”, de Aloy Jupiara e Chico Otávio.


O primeiro desfile de Escolas de Samba no Sambódromo da Avenida Marquês de Sapucaí assistiu a uma Mocidade Independente rendendo homenagens a contrabandistas e muambeiros, como sói ser seu patrono, Castor de Andrade. Ele não temia processos, investigações ou prisões. Acusado de contrabando, respondeu na avenida, com muito samba: “Mamãe eu quero Manaus / Muamba, Zona Franca e carnaval”, entoava o público.

Vestidos de pirata, passistas eram liderados pela modelo Monique Evans, rainha de bateria pela primeira vez. Era 5 de março de 1984 e o enredo “Mamãe, eu quero Manaus”, de autoria de Fernando Pinto contava a história do contrabando em Terra Brasilis, desde D. João VI.

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