Via SINPOSPETRO-RJ -
“Para
enfrentar o atual cenário político e econômico, é preciso que o movimento
sindical se mobilize e crie alternativas para retomar o crescimento real e
garantir os direitos dos trabalhadores”, a afirmação é do presidente do
SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto (foto). Ele chamou a atenção para a crise que
paralisa o Brasil e ameaça vários setores da economia nesse ano de 2018. “As alterações em centenas de artigos
da CLT aprovadas a toque de caixa pelo Congresso no dia 11 de julho e que
passaram a vigorar a partir do dia 11 de novembro significam, em termos
práticos, o desmanche do polo protetivo trabalhista brasileiro tal como ele foi
conquistado e desenhado entre as décadas de 30 e 80”.
Segundo o
dirigente sindical, os trabalhadores precisam estar atentos às modificações introduzidas pela lei nº 13.467/17, em
especial à flexibilização da jornada de trabalho, à universalização
da terceirização e à banalização do trabalho intermitente, isso acarreta maior concentração de renda para os ricos, a compressão dos salários e o
aumento das desigualdades sociais.
Especialistas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que
estudaram o impacto de reformas trabalhistas em vários países têm observado não
uma queda do desemprego, mas um aumento do subemprego. Invariavelmente, essas
reformas têm sido acompanhadas por aumento da pobreza e das desigualdades
sociais. Os ataques aos Direitos Trabalhistas têm promovido, em muitos países,
uma ampliação dos níveis de violência social.
Capitalistas, tem por objetivo afastar os trabalhadores dos sindicatos.
Sociedades mais desiguais e violentas, esse é o verdadeiro legado do atual
ciclo de reformas trabalhistas que avançam pelo mundo. Nesse ano de 2018, as relações entre capital e trabalho tendem a ficar ainda mais
acirradas, por isso redobraremos nosso foco
no trabalho de base para fortalecer a categoria e politizar os trabalhadores.
Frentistas do Rio de Janeiro já começaram a questionar os prejuízos
causados pela nova legislação. Novas filiações estão sendo realizadas
diariamente desde a implantação da lei nº 13.467/17, a chama libertadora da
consciência de classe começa a acender nos corações e mentes do povo
trabalhador. “O país não
tem como sair da crise sem mobilização sindical em 2018”, finalizou o
presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto.
* Daniel Mazola, assessoria de imprensa SINPOSPETRO-RJ