8.1.18

ASSALTOS DÃO PREJUÍZO A FRENTISTAS, NÃO AOS PATRÕES

Via FENEPOSPETRO -

Em reportagem veiculada no programa jornalístico ‘Cidade Alerta’ na Rede Record do Rio de Janeiro, o presidente do SINPOSPETRO-Niterói, Alex Silva (foto) denunciou o drama sofrido pelos empregados em postos de combustíveis e lojas de conveniência em razão do número elevado de assaltos na Região dos municípios de Niterói e São Gonçalo.


Segundo a reportagem, mesmo com a presença de câmeras de segurança, os casos de assaltos a postos de gasolina no Rio de Janeiro são praticamente diários. Os registros de violência contra transeuntes e trabalhadores em Niterói e São Gonçalo, região metropolitana do RJ são inúmeros.

Além do risco e da tensão, os frentistas ainda sofrem com o assédio e a pressão dos patrões. Trabalhadores em postos de combustíveis e lojas de conveniência denunciam que "mesmo com a ocorrência registrada, eles são obrigados a pagarem pelo assalto".

De acordo com Alex Silva, presidente do SINPOSPETRO-Niterói e Região, essa cobrança é ilegal, pode ser considerado assédio moral contra o trabalhador. “Os trabalhadores são vitimas do assalto, primeiro por não ter segurança no estabelecimento onde trabalham, segundo pelo fato do governo não garantir a segurança dos cidadãos. É preciso alertar que qualquer pagamento do frentista ao patrão para ressarcir o assalto precisa ser denunciado, nosso sindicato tem combatido esse absurdo através de ações na justiça do trabalho”, explicou o dirigente.

O presidente Alex Silva, lembrou que "postos de combustíveis que tem segurança, só os têm, porque contratam seguranças particulares. Nos postos que não têm segurança contratada, os frentistas ficam vulneráveis a esse tipo de ocorrência. Segundo a delegada Camila Lourenço, “muitos não registram a ocorrência porque são assaltados sempre pelos mesmos criminosos e se sentem intimidados, ou porque consideram um prejuízo pequeno. Mas só com o necessário registro de ocorrência será dado inicio a investigação”.

O sindicato patronal não se pronunciou sobre as denuncias do SINPOSPETRO-Niterói. (com informações do R7)


Daniel Mazola, assessoria de imprensa FENEPOSPETRO