Via FENEPOSPETRO -
Em reportagem veiculada no programa jornalístico ‘Cidade Alerta’ na Rede Record do Rio de Janeiro, o presidente do SINPOSPETRO-Niterói, Alex Silva (foto) denunciou o drama sofrido pelos empregados em postos de combustíveis e lojas de conveniência em razão do número elevado de assaltos na Região dos municípios de Niterói e São Gonçalo.
Segundo a reportagem, mesmo com a presença de
câmeras de segurança, os casos de assaltos a postos de gasolina no Rio de
Janeiro são praticamente diários. Os registros de violência contra transeuntes
e trabalhadores em Niterói e São Gonçalo, região metropolitana do RJ são
inúmeros.
Além do risco e da tensão, os frentistas ainda sofrem com o
assédio e a pressão dos patrões. Trabalhadores
em postos de combustíveis e lojas de conveniência denunciam que
"mesmo com a ocorrência registrada, eles são obrigados a pagarem pelo
assalto".
De acordo com Alex
Silva, presidente do SINPOSPETRO-Niterói e Região, essa cobrança é ilegal, pode ser
considerado assédio moral contra o trabalhador. “Os trabalhadores são vitimas
do assalto, primeiro por não ter segurança no estabelecimento onde trabalham, segundo pelo fato do governo não garantir a segurança dos cidadãos. É preciso
alertar que qualquer pagamento do frentista ao patrão para ressarcir o assalto
precisa ser denunciado, nosso sindicato tem combatido esse absurdo através de
ações na justiça do trabalho”, explicou o dirigente.
O presidente Alex Silva, lembrou que "postos de combustíveis que tem segurança, só os têm, porque contratam seguranças particulares. Nos postos que não têm segurança contratada, os frentistas ficam vulneráveis a esse tipo de ocorrência. Segundo
a delegada Camila Lourenço, “muitos não registram a ocorrência porque são
assaltados sempre pelos mesmos criminosos e se sentem intimidados, ou porque
consideram um prejuízo pequeno. Mas só com o necessário registro de ocorrência será dado
inicio a investigação”.
O sindicato patronal não se pronunciou sobre as denuncias do SINPOSPETRO-Niterói. (com informações do R7)
O sindicato patronal não se pronunciou sobre as denuncias do SINPOSPETRO-Niterói. (com informações do R7)
* Daniel Mazola, assessoria de imprensa FENEPOSPETRO