REDAÇÃO -
Em 2017, o estado do Rio de Janeiro registrou aumento no número de feminicídios, que é o assassinato de mulheres por motivo de gênero, derivado geralmente do ódio, desprezo ou sentimento de propriedade sobre elas. No ano passado, foram 88 casos e em 2016 foram 54 registros, o que representa aumento de 62%.
Os dados foram divulgados hoje (8) pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) e correspondem aos casos que viraram processos judiciais.
Os registros do Instituto de Segurança Pública do estado (ISP) somam 62 feminicídios de janeiro a novembro de 2017 e 225 tentativas de feminicídio no mesmo período. De 2016, o ISP só tem dados de novembro e dezembro, que somam 14 feminicídios e 43 tentativas.
A divulgação de estatísticas sobre o feminicídio no Rio de Janeiro está prevista na Lei estadual nº 7.448, de outubro de 2016. Os dados do ISP correspondem às ocorrências registradas nas delegacias.
O Observatório Judicial da Violência contra a Mulher, um portal do TJRJ, também aponta o crescimento das prisões por processos de violência doméstica. No primeiro semestre de 2017 foram 531 casos. Entre 2011 e 2016, o crescimento foi de 173,45%, indo de 550 para 1.504 reclusões.
Desde 2015 o feminicídio é classificado como homicídio qualificado. O crime é previsto no Código Penal e também na Lei Maria da Penha. (via Agência Brasil)
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Ciro Gomes tenta fechar com Manuela D’Ávila, diz presidente do PDT
Numa matéria sobre como os “pré-candidatos brigam para se tornar a opção mais viável ao Planalto”, o Correio Braziliense diz que o PDT, de Ciro Gomes, tenta negociar um acordo com o PCdoB, de Manuela D’Ávila.
A ideia é construir uma chapa forte de esquerda que possa agradar, sobretudo, eleitores simpatizantes do campo político que não votarão no PT ou àqueles que ficarão órfãos de candidato caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja impedido pela Justiça de concorrer.
O acordo entre os dois partidos é uma possibilidade, mas não há nada fechado, afirma o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. “Estamos conversando com o PCdoB. Ele (Ciro) sempre teve uma conversa antiga com Manuela. Claro que ela sendo candidata e se posicionando como tal, vamos respeitar”, pondera. (via DCM)