REDAÇÃO -
Repercute nas redes sociais do mundo inteiro uma reportagem que a Al Jazeera publicou há cerca de três semanas sobre a transformação do Rio de Janeiro numa espécie de capital mundial dos moradores de rua. A reportagem informa que, nos últimos, triplicou o número de quem vive nas ruas — estima-se que sejam 15 mil –, consequência da crise econômica.
Pessoas que vieram de outros Estados para trabalhar na preparação para a Copa do Mundo e Olimpíadas e, depois, ficaram sem emprego. A reportagem relata fatos dramáticos, como um homem que teve o nariz cortado e acordou em uma poça de sangue. Ele não viu o agressor, mas acredita que tenha sido alguém da vizinhança, incomodado com sua presença ali. Por conta disso, já não pode dormir à noite.
Esta é a razão pela qual se vê muito morador dormindo em calçada durante o dia. É mais seguro. À noite, perambulam.
A reportagem destaca ainda que as elevadas temperaturas e os quilômetros de praias também colaboram para o crescimento da população de rua.
Há poucos anos, o Brasil era uma potência emergente, líder dos Brics. A crise política jogou o Brasil no abismo, inviabilizando um governo empenhado no crescimento econômico e na geração de empregos. Está na hora de mudar outra vez esse quadro vergonhoso. (via DCM)
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NO RIO, JUSTIÇA PENHORA ARRECADAÇÃO DOS ÔNIBUS PARA PAGAR SALÁRIOS ATRASADOS
O plantão Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1) determinou a penhora de toda arrecadação deste domingo (31) das empresas de ônibus da cidade do Rio para o pagamento de salários e benefícios atrasados de funcionários das companhias. A decisão foi tomada pelo desembargador Gustavo Tadeu Alkmim.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Urbano (Sintraurb) diz que os funcionários de várias empresas de ônibus cariocas estão com salários atrasados e não receberam até agora o 13º salário.
Os trabalhadores já haviam, inclusive, decidido fazer uma greve hoje. A paralisação, no entanto, fora suspensa por decisão do desembargador Evandro Pereira Valadão Lopes, também do plantão Judiciário. Evandro Lopes considerou a realização da greve abusiva, pois foi marcada para ocorrer justamente durante a festa da virada de ano, quando milhões de pessoas se deslocam para Copacabana.
A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do RioÔnibus, o sindicato das empresas de ônibus do Rio de Janeiro, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta. (via Agência Brasil)