Via FENEPOSPETRO -
Diante do
atual quadro, no momento em que o Congresso Nacional e o presidente tramam para
retirar mais direitos dos trabalhadores, agora com a “reforma” da Previdência, a
FENEPOSPETRO conclama os Dirigentes Frentistas do Brasil a seguirem nas ruas nesse dia 5.
Eusébio Pinto Neto, dirigente sindical e liderança nacional da categoria. |
A
categoria debateu intensamente e aprovou resolução reafirmando a luta pela
revogação da inconstitucional “reforma” Trabalhista no II Encontro Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis e Lojas de
Conveniência, que ocorreu de 27 a 29 de
novembro, na sede da CNTC em Brasília. A “reforma” da Previdência foi outra preocupação
central dos debates. Mesmo após as centrais sindicais suspenderem a greve nacional de
amanhã (5), seguiremos conscientizando os trabalhadores em postos de
combustíveis e lojas de conveniência sobre os prejuízos da perversa “reforma”
da Previdência.
Estamos
sofrendo o maior retrocesso trabalhista da história republicana. "Ressaltamos que a pressão do movimento sindical
foi fundamental para o cancelamento da votação da reforma da Previdência",
disseram as principais centrais (CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CSB),
afirmando que se manterão "mobilizados e em estado de alerta de greve".
As entidades também pretendem intensificar a mobilização por mudanças na Medida
Provisória (MP) 808, que altera dispositivos da Lei 13.467, chamada
"reforma" trabalhista.
A pesquisa CUT-Vox Populi realizada no fim de outubro apontou
que 85% dos entrevistados contrários à reforma da Previdência acreditam que, se
a nova proposta de Temer for aprovada, não irão conseguir se aposentar. A ideia
inicial do governo era votar a proposta na quarta-feira (6), mas agora trabalha
com a data de 13 de dezembro, perto do recesso parlamentar, que começa dia 22.
Frentistas e sindicados filiados a FENEPOSPETRO repudiam
todas essas reformas e promovem ações de luta amanhã (5) por todo o país. Seguiremos
na pista, lutando, esse é o único
caminho possível para derrotar o governo Temer e reverter os seus cruéis ataques.