REDAÇÃO -
O prazo a que Ciro Gomes (PDT) se impôs para viabilizar seu nome como candidato da esquerda na eleição de 2018 se esgotou há duas semanas. Depois de conversas com petistas, Ciro concluiu que não terá apoio do ex-presidente Lula. Interlocutores dos dois presidenciáveis dizem que estabeleceu-se um acordo: quem passar para o 2° turno apoia o outro.
Na última pesquisa Datafolha, em que Lula lidera absoluto em todos os cenários de intenção de voto, o pedetista aparece em quinto lugar, com 6% das intenções de votos, contra 34% do ex-presidente. No seu melhor cenário, sem Lula no páreo, Lula perde apenas para Jair Bolsonaro.
Ciro começou a acelerar a montagem dos palanques regionais filiando novos nomes ao PDT. O mais recente foi o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, que saiu do PV.
Ciro está em busca de um nome no DF. Quer fortalecer sua campanha nos Estados. As informações são da Coluna do Estadão. (via 247)
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Após 2 anos e meio na prisão, Marcelo Odebrecht voltará a sua mansão em São Paulo de tornozeleira eletrônica
Do Globo:
Preso há dois anos e meio pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Marcelo Odebrecht deixará a prisão no dia 19, rumo à sua mansão no Morumbi, em São Paulo, onde ficará mais dois anos e meio sem poder sair de casa e monitorado por tornozeleira eletrônica. Apesar de já ter quitado a multa pessoal de R$ 73 milhões, uma das mais altas cobradas pela Lava-Jato, ele ainda tem mais sete anos e meio de medidas restritivas pela frente antes de poder voltar a atuar na Odebrecht.
Mesmo assim, o herdeiro do grupo baiano vem tendo uma agenda intensa com advogados e outros delatores na tentativa de se inteirar sobre a situação da empresa. Entre os colaboradores que o encontraram nos últimos meses estão Fernando Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental; Fabio Gandolfo, executivo responsável pelo projeto do submarino Prosub; e Ernesto Baiardi, ex-diretor das operações da empresa na África. Para alguns, os encontros lembraram os tempos de Marcelo como presidente da Odebrecht, quando chegava com uma lista de temas anotada no bloco de notas do celular. Na prisão, o aparelho foi substituído por uma prancheta.
A saída de Marcelo da carceragem da Polícia Federal em Curitiba tem provocado apreensão entre executivos da empresa, que enxergam suas movimentações como um meio de detonar a nova gestão e se colocar como solução para a construtora se recuperar. Pelas regras atuais do acordo de delação premiada, ele não poderá voltar à empresa até 2025, sob pena de perder os benefícios. (…)