REDAÇÃO -
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou nesta sexta-feira (25) ao Supremo Tribunal Federal (STF) quatro senadores do PMDB, dois ex-senadores do partido e mais três pessoas no âmbito da Operação Lava Jato.
Foram denunciados (e os crimes atribuídos a eles):
Senador Renan Calheiros (PMDB-AL): corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
Senador Garibaldi Alves (PMDB-RN): corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
Senador Romero Jucá (PMDB-RR): corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
Senador Valdir Raupp (PMDB-RO): corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
Ex-senador e ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP): corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
Ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado: corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
Luiz Fernando Nave Maramaldo, sócio da NM Engenharia: corrupção avita e lavagem de dinheiro;
Nelson Cortonesi Maramaldo, sócio da NM Engenharia: corrupção ativa e lavagem de dinheiro;
Fernando Ayres Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental: corrupção ativa e lavagem de dinheiro. (via G1)
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Procuradoria quer punir consultoria Empiricus, dona do site Antagonista, por promover Doria
A PGE (Procuradoria-Geral Eleitoral) entrou com ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na qual pede a punição da empresa de análise de investimentos Empiricus sob suspeita de fazer propaganda antecipada da candidatura de João Doria (PSDB), prefeito de São Paulo, às eleições para a Presidência da República em 2018.
O alvo da procuradoria é um artigo da empresa com o título: “A candidatura de Doria pode te deixar rico”. Com foco em relatórios sobre investimentos, a empresa afirma que o tucano é a melhor escolha para leitores do serviço financeiro. “Doria presidente? Tivemos acesso ao plano que pode multiplicar o seu patrimônio”, continua o texto.
Segundo a PGE, o objetivo da Empiricus ao propagar o artigo é “captar votos para seu aliado político”, de forma antecipada. “Isso desequilibra a campanha eleitoral próxima, atingindo a igualdade de oportunidades entre futuros políticos”, argumentou Francisco de Assis Vieira, vice-procurador-geral eleitoral substituto.
Na ação protocolada em 27 de junho, a procuradoria pede ao TSE a retirada imediata do conteúdo veiculado no site da empresa e no Facebook, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil. Até a noite desta quarta-feira, as peças estavam disponíveis. (via UOL)