17.7.17

O BRASIL NÃO ESTÁ À VENDA

EMANUEL CANCELLA -

Precisamos gritar bem alto o hino que balizou nossa independência: “Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil, ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil!”.


Levante Popular da Juventude pichou em São Paulo, criticando as privatizações do prefeito Doria (1): São Paulo não está à venda. Precisamos deixar claro para os golpistas que o Brasil não está á venda; que nossos direitos não podem ser negociados como uma mercadoria; que a justiça tem que voltar a ser cega, imparcial, não pode condenar ninguém sem provas, proteger o homem de bem e não se submeter aos de bens e que a lei tem que valer para todos.

Os brasileiros, que estão lutando contra o golpe e por eleição diretas, querem a volta do estado de direito. Precisamos de todos nessa luta.

Os golpistas destroem o país com conseqüências catastróficas, principalmente:

- Entregam nossas riquezas, como o petróleo e a Petrobrás, água, nióbio e até nossas terras;

- Destruíram a engenharia nacional e a indústria naval;

-  Temer, auto-denunciando, revelou que trabalha pelo desemprego (2).

- Demissões em massa com a economia avariada e fazendo explodir a violência.

- Já conseguiram levar de volta o Brasil para o mapa da fome da ONU;

- Estão destruindo a malha de proteção social que protegia os mais pobres;

- Em nome da crise econômica, estão inviabilizando as universidades públicas, travando assim o acesso dos pobres às universidades.

- Concurso público é peça de museu.

Enquanto isso, abunda dinheiro para sustentar o golpe, comprando  votos de parlamentares e apoio de juízes e procuradores.

A mídia apoiou o golpe e já prepara o golpe dentro do golpe.

Mais uma vez, a história coloca o destino da nação nas mãos do povo. Os jovens do Levante Popular da Juventude manda, de são Paulo, o recado de que não estamos à venda. Precisamos ampliar essa palavra de ordem para todo o Brasil!

Precisamos gritar bem alto o hino que balizou nossa independência: “Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil, ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil!”.

Fonte:

* Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,  sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro”