WILSON DE CARVALHO -
“Através de seu twitter oficial, time gaúcho pergunta se uniforme do Flamengo é uma homenagem às cores da tradicional equipe do Rio Grande do Sul”, publicou o UOL. Exatamente de acordo com o meu comentário nas redes sociais sábado, considerando absurda a camisa amarela lançada pelo Flamengo no jogo contra o Coritiba. Perguntei, inclusive, como ficaria o manto sagrado, como é chamada a camisa rubro-negra. Enfim, a bagunça é total.
A numeração agora é de basquete, 100, 98, 37, 46, fazendo com que o Flamengo não jogue com a 10, mística e imortalizada, em especial, por Zico. Por que o Diego com a 35? E tem mais bagunça: reservas estão invadindo o campo para comemorar gols e até reclamar da arbitragem. Impunemente. Antes da corrupção tomar conta da CBF, da Confederação Sul-Americana e da FIFA, havia controle. Hoje, os empresários, fabricantes de camisas e a TV Globo, que até pendura câmeras nas redes das balizas, oferecendo perigo aos jogadores, determinam tudo.
Os horários são absurdos e o calendário ficou mais criminoso, o que fez os mexicanos abandonarem a Libertadores. Não concordam com o excesso de competições disputadas ao mesmo tempo. Mas o que importa é faturar. Não os clubes, claro, pois estão falidos. Não conseguem segurar nem juniores. E vai por aí. O futebol que se dane. E quando acabar como fonte de renda, o que está próximo, conforme prova a média de público nos estádios, por falta, inclusive, de ídolos, essa turma do comércio irá embora. A TV Globo, inclusive.
ZONA
Querem saber da última? A TV a cabo, paga a peso de ouro, vem aumentando a cada dia a inserção de publicidade. O canal History chega a estar pior que a TV aberta. E ninguém aguenta os repetidos comerciais de uma agência de aluguel de apartamentos da rede hoteleira. Sem providência alguma. É o país também do inacreditável. Culpa desses vermes da política. Com raras exceções, é óbvio. E não culpem a sociedade, pois se pode fazer tudo em eleições eletrônicas. Na nossa, em especial, pois têm o sistema mais vulnerável. O Chile, por exemplo, um dos raros países que a adotava, desistiu. Tudo aqui é uma farsa. Ou quase tudo, uma zona...