13.6.17

1- SINDICATO DOS ENGENHEIROS CONVIDA PARA LANÇAMENTO DE LIVRO; 2- "MOBILIZAÇÃO POR FORA TEMER E 'DIRETAS JÁ!' DEVE SER INTENSIFICADA”, DIZ ESPECIALISTA

Via SENGE-RJ -

Miruna Genoino, Editora Cosmos e o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro, convidam. O evento será realizado no dia 06 de julho, às 19h, no auditório do SENGE-RJ.


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"Mobilização por Fora Temer e 'Diretas Já!' deve ser intensificada”, diz especialista

"É inadmissível que um país como Brasil tenha um criminoso na presidência", diz Fornazieri sobre decisão do TSE.

Após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta sexta-feira (9), pela não cassação da chapa que disputou a presidência em 2014, encabeçada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), o cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp) Aldo Fornazieri afirmou que “a mobilização pelo Fora Temer e pelas Diretas Já! deve ser intensificada”.

“Temer foi flagrado cometendo crimes. É inadmissível que um país como o Brasil tenha um criminoso na presidência da República e, junto com ele, uma quadrilha governando o país”, apontou  Fornazieri.

Segundo o professor, “Temer tem que ser tirado pela pressão das ruas”. “Ele tem que ser levado a uma renúncia, tem que ser derrubado. As ruas têm que impor a saída do Temer do Palácio do Planalto”, completa.

Na sessão, que só foi encerrada por volta das 21h, quatro ministros (Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga, Tarcisio Neto e Gilmar Mendes) foram contrários à cassação, enquanto apenas três (Herman Benjamin, Rosa Weber e Luiz Fux) se mostraram favoráveis à impugnação da chapa.

O voto de desempate veio do ministro Gilmar Mendes. "Vamos interpretar a Constituição dentro da realidade institucional. Claro que não devemos nos colocar como avestruzes. Claro que não devemos esquecer a realidade. Mas nós temos que interpretar a Constituição à luz da realidade institucional. Um mandato outorgado pelo povo é de que se cuida", afirmou Mendes ao proferir sua posição.

“[Essa votação] é um jogo de cartas marcadas à rigor. Temos um juiz presidindo a Corte do Tribunal Superior Eleitoral que é um assessor do Temer e é um estafeta do Aécio Neves, quer dizer, não pode dar certo”, disse Fornazieri, em referência a Gilmar Mendes.

O movimento favorável à saída de Temer da presidência da República tem crescido no país e diversos protestos têm sido realizados pedindo a realização de eleições diretas. Para que isso aconteça, no entanto, é necessário que ou Temer renuncie ao cargo ou um dos processos de impeachment que tramitam na Câmara dos Deputados seja aceito. O professor, no entanto, não vê essa possibilidade: “com esse Congresso, acho difícil que o impeachment seja votado. Na sua maioria esse Congresso está mancomunado com o Temer”, diz. (Fonte: Brasil de Fato)

Leia a íntegra da matéria e veja o vídeo no site do SENGE-RJ