REDAÇÃO -
O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara do Distrito Federal, negou o pedido feito pela defesa do presidente Temer de processar por calúnia e difamação o empresário Joesley Batista. A ação havia sido apresentada nseta segunda-feira 19/6) pelo advogado Renato Oliveira Ramos, alegando que o empresário, na entrevista concedida à revista Época, caluniou o presidente ao afirmar que este é o “chefe de uma quadrilha perigosa” e que exigiu dele dinheiro para financiar campanhas do PMDB.
De acordo com o despacho do juiz, Joesley apenas repetiu na entrevista o que havia dito na delação premiada aprovada pelo MPF. E que por isso não tinha intenção de caluniar o presidente.
A defesa ainda está analisando a decisão, mas provavelmente deverá recorrer ao próprio juiz Marcus Vinicius ou ao Tribunal Regional Federal da 1ª região.
Outra ação, esta no âmbito civil, corre contra Joesley, solicitada também pelo presidente Temer. O peemedebista quer o ressarssimento por danos morais das acusações que sofreu. Essa ação tramita no Tribunal de Justiça do DF (TJDFT). (via Correio Braziliense)
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Professora que desmentiu Míriam Leitão presta queixa na delegacia por ameaças
Do Bem Blogado:
A vida da professora Lucia Capanema não tem sido a mesma desde o dia 13 de junho último, quando desmentiu a jornalista Miriam Leitão, que reclamou ter sido alvo de “agressões verbais” durante duas horas em um voo da Avianca, no dia 03 do mesmo mês.
A professora da UFF, que é PhD em Planejamento Regional pela Universidade de Illinois, EUA, e pós-doutora pelo IPPUR/UFRJ, tem sofrido agressões pelas redes sociais, ao ponto de ter resolvido ingressar com queixa na Delegacia de Crimes na Internet.
“Jumenta, lixo, vadia, pistoleira, vagabunda, cretina, retardada, cadela petista”, mais palavrões e ameaças de agressão física, de morte e sexual por parte de homens e mulheres estão entre os comentários recebidos por Lúcia Capanema.
Tudo isso em razão de Lúcia ter escrito um texto, no Bem Blogado, no dia 05 de junho, estranhando a presença de um agente da Polícia Federal no voo 6342, Avianca, Brasília/Rio para questionar passageiros antes da decolagem e ordenar a filmagem do desembarque.
De acordo com a passageira, o voo foi normal, e ela não percebeu a presença da jornalista Míriam Leitão ou de qualquer menção a ela, que estava apenas 4 fileiras à sua frente. (…)
Professora, qual será a sua atitude perante os acontecimentos?
Estou agora entrando com pedido de providências na delegacia contra 30 pessoas/entidades que consegui identificar na internet por calúnia, difamação e injúria. Estou solicitando ainda que se identifique os responsáveis por perfis que se escondem atrás de falsas identidades. São ataques de ódio recheados de violência pelo simples fato de que eu forneci, na internet, evidências de que uma jornalista havia mentido.
A que a senhora atribui tanto ódio?
Desde 2005, guardo comigo um artigo do economista Paul Singer acerca das raízes do ódio, em que ele diz: “A onda de agressões contra o PT, veiculada por toda grande imprensa, é espantosa em sua violência, em sua unilateralidade e em sua cegueira”; mais à frente, discorrendo sobre o ódio ideológico ele diz que “atinge os que querem preservar a sociedade brasileira do jeito que ela é. […] São os cidadãos que querem acabar com ‘essa raça pelos próximos 30 anos’” (Folha de São Paulo, 24/09/2005).
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