4.2.17

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS PETROLEIROS FAZ BALANÇO SOBRE AÇÕES CONTRA DESMONTE DA PETROBRÁS [VÍDEO]; DISPONIBILIDADE DE GÁS ESTAGNADA HÁ TRÊS ANOS

REDAÇÃO -

O coordenador da FNP, Adaedson Costa, e a advogada, Raquel Sousa do SINDIPETRO AL/SE falam sobre os encaminhamentos das ações que tentam barrar o verdadeiro "feirão" realizado pela atual direção da Petrobrás comandada por Pedro Parente, que já vendeu a preço de banana vários ativos, campos do pré-sal, campos terrestres e refinarias. (via APN)


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Disponibilidade de gás estagnada há três anos


A produção brasileira de gás natural segue em alta com o desenvolvimento do pré-sal, mas a oferta nacional do energético está estagnada no patamar de 56 milhões de m³/dia a três anos.

Em 2016, o país atingiu um novo recorde histórico de produção de gás, com uma média de 103 milhões de m³/dia, alta de 7,7%.

Como o gás novo produzido no Brasil vem majoritariamente do pré-sal da Bacia de Santos, o gargalo na entrega dá-se por dois motivos: a limitação de infraestrutura para escoar o energético para o mercado e a necessidade de injeção nos campos para manter os elevados fatores de recuperação de óleo.

Na média de 2016, os campos nacionais injetaram um Gasbol por dia. A injeção de gás chegou a 30 milhões de m³/dia, alta de 25% em relação a 2015 e praticamente o dobro da injeção de 2014. Dois terços do volume injetado tiveram o objetivo de elevar a produção de petróleo e restante foi armazenado – alternativa para a falta de infraestrutura ou de demanda.

Regiões

Os estados com a maior parcela de gás disponibilizados dos campos offshore são Rio de Janeiro e São Paulo, que inclui as Bacias de Campos e Santos, totalizando cerca de 19 milhões de m³/dia ou um terço de toda a oferta nacional.

O Espírito Santo (8,5 milhões de m³/dia) e Bahia (6,4 milhões de m³/dia) são os próximos maiores produtores interligados ao grid de transporte de gás.

O Amazonas, no Solimões, produziu em média 4,8 milhões de m³/dia restrito ao escoamento pelo gasoduto Coari-Manaus que conecta a região produtora com a capital amazonense.

Já no Parnaíba, Maranhão, o projeto da PGN e da Eneva de produção de gás interligada a térmicas entregou 5,2 milhões de m³/dia em 2016. (Via Brasil Energia l Gustavo Gaudarde)