REDAÇÃO -
O novo diretor de obtenção de terras do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) se tornou réu em 2008 por supostas irregularidades cometidas em sua 1ª passagem pelo órgão.
Clóvis Figueiredo Cardoso foi apontado pelo Ministério Público como parte de um esquema que fraudava a desapropriação de terras. É justamente a área que estará sob comando dele a partir da posse, na 3ª feira (10.jan). A nomeação é assinada pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
O novo diretor do Incra diz que a ação prescreveu sem que o mérito do caso fosse julgado pela Justiça de Mato Grosso.
Cardoso é advogado e presidente do PMDB de Cuiabá (MT). Ele assume a Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento do Incra. A nomeação foi publicada na edição de 2ª feira (9.jan) do Diário Oficial da União.
O escândalo ficou conhecido no Mato Grosso como “a farra com terras da União”. Ao todo, 30 pessoas foram condenadas no caso, mas não Cardoso.
Pelo menos 7 processos de desapropriação de fazendas para a reforma agrária foram investigados à época. (informações Poder360)
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Trabalhadores em greve da Rádio Tupi fazem ato público amanhã (12/01), no MPT
Os jornalistas e radialistas em greve da Rádio Tupi farão uma manifestação nesta quinta-feira (12/01), às 10h, em frente ao Ministério Público do Trabalho (MPT), na Avenida Churchill 94, no Centro do Rio, para reivindicar a abertura de mediação entre a direção da empresa e os trabalhadores e cobrar agilidade da Procuradoria do Trabalho nas ações que já estão em andamento contra a emissora.
Os funcionários da Rádio Tupi enfrentam atrasos nos salários há mais de seis meses e ainda não receberam os 13º salários de 2015 e 2016, além de não terem respeitados os depósitos regulares de INSS e FGTS. Os trabalhadores estão em greve há 18 dias e a empresa, até agora, tem se recusado a negociar.
Nesta terça-feira (10/01), na primeira reunião da Comissão de Funcionários da Rádio Tupi, os trabalhadores criaram a página ‘Volta Tupi’ no Facebook para angariar apoio às reivindicações. Também foram discutidas estratégias para pressionar a empresa a negociar com os jornalistas e radialistas.
(via Sindicato dos Jornalistas RJ)