REDAÇÃO -
Depois de torrar dinheiro público com uma campanha sem noção, que gerou polêmica e foi alvo de duras críticas na internet, o governo federal decidiu retirá-la do ar.
O ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, telefonou nesta quarta-feira 4 para o deputado do PSDB Ricardo Tripoli e disse que vai retirar a propaganda “Gente boa também mata”, sobre segurança no trânsito.
Segundo o jornalista Gerson Camarotti, Quintella chegou a admitir que foi uma propaganda infeliz e pediu desculpas a Tripoli. O deputado, conhecido pelo trabalho em defesa dos animais, havia enviado um ofício pedindo que a propaganda fosse retirada. (informações Brasil247)
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Acionistas da empresa que administra presídio em Manaus doaram dinheiro a ex-deputado réu por tráfico
Acionistas da empresa Umanizzare, que administra o presídio no Amazonas onde 56 presos foram mortos no último final de semana, doaram R$ 212 mil ao ex-deputado federal Carlos Souza (PSD-AM), réu por tráfico de drogas. As doações foram feitas em 2014, um ano depois de a empresa começar a prestar serviços para o governo do Estado. Carlos Souza, que não se reelegeu, negou as acusações sobre tráfico de drogas e disse que as doações foram legais e declaradas à Justiça Eleitoral.
A Umanizzare Gestão Prisional e Serviços LTDA foi criada em 2011 e administra seis presídios no Amazonas. De acordo com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da Receita Federal, a empresa tem, oficialmente, dois sócios: Regina Celi Carvalhães de Andrade (administradora da empresa) e Arleny Oliveira de Araújo.
Segundo a gerente de marketing da Umanizzare, Michele Antunes, a empresa tem ainda um terceiro sócio: Lélio Vieira Carneiro Júnior.
Foram Lélio e Regina que, durante as eleições de 2014, fizeram doações ao então candidato a deputado federal e atual presidente da Junta Comercial do Estado do Amazonas, Carlos Souza (PSD). Lélio doou R$ 168 mil e Regina Celi doou R$ 44 mil.
Carlos Souza é réu em um processo movido pelo MP-AM (Ministério Público do Estado do Amazonas) que investiga o envolvimento dele e de outros integrantes de sua família em uma quadrilha que explorava o tráfico de drogas. Em dezembro de 2009, quando era vice-prefeito de Manaus, Carlos Souza chegou a ser preso por conta deste processo, mas foi liberado oito dias depois de sua prisão. (…) (via UOL)