REDAÇÃO -
É notório que a gestão de Michel Temer fez fama por seus receios em relação às reações da opinião pública. E não seria diferente após anúncio de que o presidente do Brasil será transformado em boneco gigante no carnaval de Olinda. Uma série de reações violentas tomaram corpo nas redes sociais. Alguns ameaçaram arremessar ovos, enquanto outros alvitraram lançar coquetéis molotov.
O próprio boneco se manifestou à imprensa afirmando não ter coragem de enfrentar as povoadas ladeiras de Olinda durante as festas de Momo. No entanto, para evitar pelejas e a ausência de figura tão ilustre, a organização do ateliê da Embaixada de Pernambuco afirmou que o boneco terá escolta e ficará dentro da prefeitura.
Ao tomar conhecimento da homenagem, Temer afirmou que todo brasileiro deveria se espelhar no Homem da Meia-Noite, lendário boneco gigante do Carnaval de Olinda, que trabalha há mais de 80 anos e sequer pensa em se aposentar. (informações Diário de Pernambuco)
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Secretário de Temer que festejou massacre de presos é investigado por agredir mulher em BH
Nomeado pelo presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), nesta semana, o secretário Nacional de Juventude, Bruno Moreira Santos, é investigado por agredir a mulher em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, em outras duas investigações, o secretário foi acusado de lesão corporal pela ex-mulher e de assédio sexual por uma funcionária.
A nomeação de Santos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (20). A pasta é vinculada à Secretaria de Governo, e o salário do cargo é de R$ 13.974,20. Filho do deputado estadual Cabo Júlio, Bruno Moreira Santos é presidente Nacional da Juventude do PMDB.
A denúncia de agressão foi feita pela companheira do secretário em abril deste ano, na 1ª Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher, em Belo Horizonte. Segundo a polícia, a vítima relatou que Santos a puxou pelo cabelo e deu tapas em seu rosto. A investigação, coordenada pela delegada Ana Paula Balbino, ainda não foi concluída.
Outros inquéritos
Em outro caso, registrado como lesão corporal, Bruno Santos é suspeito de agredir com socos, tapas, chutes e puxões de cabelo a mulher com quem tinha uma união estável em março de 2014. Na época, ela ainda relatou à polícia que foi ameaçada com uma faca porque o então companheiro não aceitava o fim do relacionamento.
Por meio de nota, Santos confirmou que teve um relacionamento com a mulher, com quem teve uma filha. O secretário informou ainda que atualmente a criança está sob sua guarda, o que, segundo ele, demonstra “ser prova mais do que suficiente da solidez do relacionamento” que tem com a ex-companheira. Bruno Santos destacou ainda que sua “relação familiar sempre se pautou pelo respeito e confiança”.
Em novembro de 2015, o secretário foi acusado de assédio sexual por uma funcionária. Na denúncia, a mulher contou que era ameaçada de demissão caso não saísse com ele. A vítima disse à polícia que era perturbada e constrangida pelo patrão com elogios e convites para acompanhá-lo em viagens. Segundo a polícia, ela entregou à delegada mensagens das ameaças enviadas por celular pelo secretário.
Ainda em nota, Bruno Santos afirmou que a acusação de assédio é frágil e que a denúncia somente ocorreu depois do comunicado da exoneração à funcionária. “Não passou de retaliação”, afirmou o secretário. Na nota, o secretário não se posicionou sobre a investigação em andamento. (via G1)