Via Agência Petroleira de Notícias -
“Fora Cunha: Não às pautas conservadoras e ao
ataque a direitos!; Por reformas populares e A saída é pela Esquerda” – são os
eixos destacados.
O Dia 20 de agosto, quinta-feira, será de intensas mobilizações em todo o país. No Rio, pela manhã, militantes do MTST e outras forças políticas farão manifestações no centro, em favor dos direitos dos trabalhadores, reformas agrária e urbana, contra o ajuste fiscal. “Fora Cunha: Não às pautas conservadoras e ao ataque a direitos!; Por reformas populares e A saída é pela Esquerda” – são os eixos destacados.
O Dia 20 de agosto, quinta-feira, será de intensas mobilizações em todo o país. No Rio, pela manhã, militantes do MTST e outras forças políticas farão manifestações no centro, em favor dos direitos dos trabalhadores, reformas agrária e urbana, contra o ajuste fiscal. “Fora Cunha: Não às pautas conservadoras e ao ataque a direitos!; Por reformas populares e A saída é pela Esquerda” – são os eixos destacados.
Mas o ato principal será realizado na parte da
tarde, com concentração às 16h, na Candelária. As duas manifestações têm
diferenças pontuais, dentre as quais análises diversas quanto à possibilidade
de um golpe de direita contra a presidenta Dilma.
Os manifestantes que se concentrarão à tarde, em
maior número, dão mais centralidade à possibilidade do golpe e à necessidade de
combate-lo e denunciá-lo. Eles sairão em passeata pelo tradicional trajeto
Candelária-Cinelândia. A manifestação inclui as palavras de ordem anteriores e
acrescenta outras:
Os eixos centrais dessa manifestação são:
• Em Defesa da Legalidade Democrática e do
Estado de Direito, Contra o Golpe! Fora, Cunha!;
• Por uma Reforma Tributária Progressiva, com
Taxação das Grandes Fortunas e do Patrimônio;
• Em Defesa da Petrobras e do Sistema de
Partilha do Pré-Sal, e da Soberania Nacional;
• Em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores, do
Emprego e dos Salários, Contra a Terceirização;
• Por Mais Democracia e Mais Direitos!
Os diferentes movimentos sociais, sindicais e
populares estarão nas ruas, cada um com suas principais bandeiras que vão desde
a defesa dos salários, dos empregos, contra a terceirização, pela garantia do
SUS e da saúde gratuita e de qualidade para todos, contra a homofobia, o
racismo e a redução da maioridade penal, por mais investimento em educação,
contra a lei antiterrorismo que criminaliza os movimentos sociais, pelo direito
à cidade, reformas agrária e urbana, demarcação de terras e respeito aos
direitos indígenas – enfim, há uma extensa pauta de direitos sacramentados
desde a Constituição de 1988 e que hoje, com o avanço dos setores mais
retrógrados da sociedade, estão seriamente ameaçados.
Estão previstos shows e atividades culturais na
Cinelândia, a partir das 18h. Os petroleiros farão o enterro do juiz Sérgio
Moro, em frente à Petrobrás, por entender que ele está fazendo uma investigação
seletiva, poupando os tucanos, para prejudicar a empresa brasileira, em favor
das petrolíferas internacionais. O Brasil tem, provavelmente, a segunda ou
terceira maior reserva de petróleo do mundo, de acordo com as mais recentes
pesquisas feitas pela UERJ e UFRJ.
O que une a maioria dos manifestantes é a
certeza de que, se o cenário está ruim para os trabalhadores, será pior caso
continuem a avançar, com intenções golpistas, as forças de direita que ameaçam
o mandato legitimamente conquistado nas urnas pela presidenta Dilma Rousseff.
Aqueles que eventualmente a substituiriam – o atual vice-presidente, os
presidentes da Câmara ou do Senado – apenas iriam consolidar mais rapidamente
as medidas anti-populares e a recolonização do Brasil, submetendo cada vez mais
o povo e o país aos ditames do capital internacional.



